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Pastores radicais muçulmanos matam 14 cristãos na Nigéria

Entre as vítimas, 13 pertenciam a mesma família.

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Lakoja, capital de Kogi (Reprodução/Wikipedia)

Um grupo de muçulmanos radicais de etnia fulani mataram ao menos 14 cristãos em uma vila de Kogi, na Nigéria, em 29 de julho. O ataque ocorreu às 2 da manhã e 13 das vítimas pertenciam a mesma família.

Segundo a polícia, a esposa, mãe, todos os filhos, um irmão mais novo, uma tia, um tio e uma cunhada de um homem foram mortos pelo grupo, disse o comissário de polícia do Ede Ayuba.

“Nessa família, só uma pessoa sobreviveu”, disse Ayuba.

Em uma postagem no Facebook, os líderes da All Africa Baptist Fellowship informaram que as vítimas eram membros da Igreja Batista Betel em Agbadu-Daruwana, parte da Associação Batista Lokoja da Conferência Batista de Kogi.

“Eles já foram enterrados”, dizia o post. “Todos os membros da comunidade, principalmente os cristãos , todos fugiram. Por favor, ore pela intervenção de Deus contra o anticristo na terra”.

Uma moradora local, chamada Rachael Nuhu, disse ao Morning Star News que os agressores eram da etnia fulani e a maior parte do grupo era formado por pastores de gado muçulmanos que também atacaram aldeias vizinhas.

“Eles invadiram a aldeia armados com armas de fogo e andando de motocicleta”, disse Nuhu. “Eles falavam na língua fulani enquanto atacavam nosso povo. Esta não é a primeira vez que estão atacando nossas comunidades, pois outras aldeias ao nosso redor foram atacadas de forma semelhante por esses pastores ”.

Além das 14 pessoas que foram mortas, a polícia afirma que outras seis pessoas ficaram feridas. O governo local estaria sofrendo pressão do presidente Muhammadu Buhari, que é da etnia fulani, para que o caso não seja divulgado.

O governador de Kogi, Yahaya Bello, condenou o ataque dos “criminosos sem coração” e prometeu manter as operações contra o grupo radical. No entanto, Bello está envolvido em uma polêmica por ter doado 15.000 hectares de terra para pastores fulani.

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