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Quase 100 mil abortos realizados na Espanha no ano passado

Nos últimos 7 anos cresceu o número de assassinatos de bebês no ventre.

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Mulher grávida em exame
Mulher grávida em exame (Foto: Serhii Bobyk/Freepik)

O Ministério da Saúde da Espanha emitiu um relatório recente que aponta 99.149 mil fetos que tiveram suas vidas encerradas com abortos no ano de 2019.

A estatística é a maior desde 2013 quando foram abortadas 108 mil vidas no país. O relatório em relação ao ano passado apontou que vinte e nove por cento dos abortos foram feitos após nove semanas de gravidez.

Em 91% dos casos o desejo de interromper a gravidez veio da mãe. Os casos de risco grave de vida ou saúde da mãe marcaram 6%, já os casos de anomalias no feto apontam três por cento segundo as estatísticas.

Em relação às idades das mães o relatório mostrou que 21.882 tinham idades entre 25 a 29 anos, as mais jovens entre 20 e 24 anos 20.938 delas realizaram abortos, ficando como os dois maiores grupos que interromperam a gravidez.

Aborto gratuito na Espanha

Em relação às meninas menores de 18 anos que abortaram em 2019, a quantidade foi de 10 mil gestantes, apontou a pesquisa.

As regiões que mostraram altos índices de aborto foram Catalunha com 14,7, Ilhas Baleares com 13,9 e Madri com 12, por 100 mil mulheres.

Desde 2010 a Espanha conta com uma lei que permite a interrupção voluntária da gravidez, onde as gestantes podem fazer o aborto de forma gratuita nas primeiras 14 semanas de gravidez.

Para que o encerramento da gestação ocorra depois das 14 semanas deve haver risco grave de vida ou saúde para mãe ou o feto, informou o Evangelical Focus.

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