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Próximas eleições venezuelanas terão “equipe de vigilância” para redes sociais

O ministro das Comunicações da Venezuela informou que a medida é para “garantir a liberdade de expressão” durante campanha eleitoral.

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Nicolás Maduro. (Foto: Yuri Cortez / AFP)

A campanha para as próximas eleições presidenciais da Venezuela já começou nesta quinta-feira (28). O pleito acontecerá no dia 21 de novembro deste ano.

Contudo, a desconfiança dos eleitores venezuelanos está mais abalada que nunca, já que o processo é marcado por fraudes e o ministro das Comunicações, Freddy Nánez, informou que a ditadura de Nicolás Maduro planeja vigiar as redes sociais durante a campanha eleitoral que vai até o dia 18 deste mês.

Desde o início do chavismo os eleitores acompanham perseguição do governo a opositores políticos e relatos de fraudes eleitorais, fatos que descredibilizam o sistema de votação do país.

“Estamos considerando, no Ministério das Comunicações, criar uma equipe de monitoramento das redes sociais”, disse Ñáñez ao canal estatal VTV, após uma reunião com o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Pedro Calzadilla.

O ministro ainda salientou que tal medida é uma forma de “garantir a liberdade de expressão”:

“Garantir a liberdade de expressão, garantir a liberdade de pensamento é muito mais complexo do que simplesmente dar voz e visibilidade às diferentes propostas, aos diferentes discursos, às diferentes opções. Tem também muito a ver com a veracidade e a oportunidade de isto chegar verdadeiramente ao povo venezuelano”, acrescentou.

Em contrapartida, especialistas e organizações humanitárias alertam que a medida é uma ameaça à liberdade do povo venezuelano e que o governo irá bloquear sites e censurar conteúdos de mídia de opositores durante a campanha eleitoral.

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