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educação financeira

Provações são os caminhos para o fortalecimento

“considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações”

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Caros irmãos, hoje queria falar com vocês sobre um problema muito sério que grande parte de nossa população enfrenta, que é o endividamento. Se pesquisar entre seus conhecidos, facilmente observará que grande parte está com esse problema, possivelmente, até mesmo você.

E muito me preocupo com os impactos que essa situação ocasiona às pessoas, levando ao desânimo, crise e até, em muitos casos, a perda da fé em Deus. Pode parecer loucura, mas é verdade, muitas pessoas jogam a culpa de seus problemas em nosso Pai, demonstrando a fragilidade de suas convicções.

Não quero com isso que aceitem a situação de forma cômoda, muito pelo contrário, acredito que seja fundamental ter força para se reerguer nesses momentos, saindo mais forte dessa situação de endividamento, que, por motivos variados você possa se encontrar.

Assim, sobre o momento, acho importante citar Tiago 1:2-4 – “Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem que falte a vocês coisa alguma”.

Enfim, atravessar esse momento pode fazer parte do plano divino, mas também é preciso ações rápidas e perseverantes. A solução é fazer um levantamento detalhado de todas as dívidas, priorizando as que possuem bens de valor como garantia e evitar o corte de serviços indispensáveis. Deve-se também priorizar as dívidas que têm as taxas de juros mais altas. Provavelmente, serão as dos empréstimos adquiridos junto ao sistema financeiro.

Se assim for, o melhor é procurar o gerente e pedir que reúna num mesmo pacote as dívidas de cheque especial, cartão de crédito e demais empréstimos e negociar uma linha de crédito diferente, mais alongada, com juros médios de 2,5%, cuja prestação seja menor do que o valor total dos juros que a pessoa pagava mensalmente. A partir desse acordo com o banco, o devedor estará pagando não mais apenas os juros, e sim o valor principal, fazendo com que a dívida seja efetivamente liquidada ao longo do tempo.

Se não houver possibilidade de acordo com a instituição financeira ou se a parcela negociada não couber no orçamento, será melhor poupar para que, quando for procurado pelas empresas de recuperação de crédito contratadas pelos bancos, tenha melhores condições de negociar a quitação em valores menores.

Enfim, por mais que acredite que chegou ao fundo do poço, sempre haverá alternativas; para isso, basta ter perseverança e criar uma estratégia para reverter a situação. Nunca se esquecendo, é claro, de projetar os sonhos para o futuro.

Reinaldo Domingos está à frente do canal Dinheiro à Vista. É Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin –www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.

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