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igreja perseguida

Pregador de rua vence ação após ser preso injustamente por pregar o Evangelho

Departamento de Polícia admite o erro e concorda em indenizar David McConnell.

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David McConnell
David McConnell (Foto: Reprodução/Facebook)

O tribunal do Condado de Liverpool decidiu em favor de um pregador de rua cristão, David McConnell, que foi preso pela polícia de West Yorkshire em dezembro de 2019 enquanto pregava o evangelho.

O departamento de polícia admitiu a responsabilidade na ação judicial e concordou em pagar $ 4.500 em danos, além dos custos legais por prisão injusta, prisão falsa e violação dos direitos humanos para David.

McConnel estava pregando o Evangelho quando algumas pessoas começaram a importuná-lo fazendo perguntas sobre a sexualidade e o aborto, logo, ele foi detido por “uma ofensa à ordem pública relacionada ao ódio” e por “pregar sobre os direitos dos gays e o aborto”.

O pregador ficou detido por seis horas, e foi liberado depois que um sargento ouviu a gravação de sua pregação e não encontrou nada de errado.

Direito à liberdade de expressão

Simon Calvert, vice-diretor de Relações Públicas do Instituto Cristãos, que acompanhou o caso de David, disse que a prisão foi uma violação clara dos direitos humanos dele e que também houve falha em seguir as leis que regulam a prisão e detenção.

Para Calvert, o caso reafirma a importância da liberdade de expressão. “Os pregadores de rua cristãos têm tanto direito legal de falar em público quanto qualquer outra pessoa”, disse ele.

“A liberdade de expressão inclui não apenas o inofensivo, mas também o irritante, o contencioso, o excêntrico, o herético, o indesejável e o provocador, desde que não tenda a provocar violência. Não vale a pena ter liberdade apenas para falar inofensivamente”, concordou o juiz.

McConnel contou que ao ser preso, a polícia não informou o porquê da detenção, e que foi uma “experiência muito angustiante”, mas agora ele deixou tudo para trás, informou o The Christian Post.

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