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Preços de alimentos em todo o mundo atingiram pico em 2021

Preços altos de alimentos contribuem para aumento da inflação à medida que a economia se recupera.

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Pessoas compram alimentos no mercado - Tânia Rêgo
Pessoas compram alimentos no mercado (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

De acordo com um comunicado da agência de alimentos da ONU na quinta-feira, após quatro ganhos mensais consecutivos, os preços mundiais dos alimentos diminuíram em dezembro, porém saltaram 28% em relação a 2021 para a maior média desde 2011.

O índice de preços de alimentos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que acompanha os preços internacionais das commodities alimentares mais negociadas globalmente, teve uma média de 133,7 pontos no mês passado, em comparação com uma revisão de 134,9 para novembro.

O índice mensal vem correndo em altas de 10 anos, refletindo contratempos na colheita e forte demanda no último ano. O índice de referência teve média de 125,7 pontos em 2021, alta de 28,1% em relação a 2020 e a maior desde 131,9 em 2011.

De acordo com a agência, com exceção dos laticínios, os preços de todas as categorias no índice de preços dos alimentos diminuíram em dezembro, com óleos vegetais e açúcar caindo significativamente, informou a agência.

Todas as categorias apresentaram aumentos acentuados ao longo de 2021. Os preços mais altos dos alimentos também contribuíram para um aumento mais amplo da inflação à medida que a atividade econômica se recupera da crise do corona vírus.

Segundo The Jerusalem Post, a FAO alertou que os custos mais altos de alimentos nos países dependentes de importação estão colocando em risco as populações mais pobres.

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