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Porto Alegre reage a ditadura do PSDB: manifestantes gritam “fora Leite”

Manifestantes pedem reabertura de atividades e impeachment de Eduardo Leite.

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Manifestações contra Eduardo Leite
Manifestações contra Eduardo Leite (Foto: Reprodução/YouTube)

Centenas de manifestantes tomaram às ruas de Porto Alegre nesta quarta-feira (10) contra o governador Eduardo Leite (PSDB), que impôs medidas draconianas supostamente para impedir o avanço da pandemia da covid-19 no Rio Grande do Sul.

Eduardo Leite resolveu suspender o que chama de “cogestão” no final de fevereiro, ignorando prefeitos que se posicionaram contra as medidas draconianas impostas a partir da manutenção da “bandeira preta”. A bandeira preta obriga o fechamento dos estabelecimentos comerciais e atividades consideradas não essenciais.

Em decreto anterior, o governador do Rio Grande do Sul havia suspendido as atividades das 20h00 às 5h00 em todo o estado, que seria mantido até às 5h00 do dia 2 de março, sendo que os prefeitos podiam decidir sobre medidas a serem adotadas.

Os manifestantes questionaram o governador sobre o uso do dinheiro federal para pagamento dos servidores, ao invés de ter investido todo o recurso no combate a covid-19. Além de pedir a reabertura das atividades econômicas, eles também pedem o impeachment do governador.

Durante os protestos, o grupo criticou as restrições ao funcionamento do comércio e de outras atividades, recebendo apoio de uma carreata organizada por outra parte do grupo. Os manifestantes se concentraram em frente ao Palácio Piratini, sede do governo do estado.

Entre os manifestantes estavam profissionais de educação física, do comércio e de outros serviços afetados pelas medidas impostas pelo governo estadual. A maioria carregava bandeiras do Brasil, além de cartazes e faixas com mensagens pedindo o impeachment do governador Eduardo Leite e questionando o mal uso do dinheiro.

O ato no Palácio Piratini durou três horas e foi acompanhado pela Brigada Militar, que se limitou a garantir a segurança na entrada da sede do governo e nos arredores. O Batalhão de Choque permaneceu de prontidão dentro do Piratini.

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