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Portas Abertas se posiciona sobre ataques a igrejas no Chile

Organização atua há mais de 65 anos no apoio a cristãos perseguidos em mais de 70 países.

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Marco Cruz secretário-geral da Portas Abertas
Marco Cruz secretário-geral da Portas Abertas (Reprodução/Portas Abertas)

No último final de semana, manifestações político-sociais no Chile levaram manifestantes a atearem fogo a duas igrejas cristãs no país. A Portas Abertas, organização que apoia cristãos perseguidos em mais de 70 países, há mais de 65 anos, e que também luta pela liberdade religiosa em todos os países se posicionou sobre o incidente.

De acordo com Marco Cruz, secretário-geral da Portas Abertas, os ataques a igrejas cristãs devem ser vistos com cuidado e sempre contextualizando os momentos. “Qualquer ataque contra a igreja deve ser condenado. O que aconteceu no Chile é repudiável e reprovável. Independentemente de ideologia política ou dos objetivos dos manifestantes. Caso isso não seja investigado e combatido, a liberdade de expressão de fé e pensamento pode correr risco. Isso é válido para os cristãos quanto para qualquer outra expressão de fé. A liberdade religiosa é um direito social (das pessoas e comunidades) e público (de todo um povo). Essas manifestações de cunho político devem ser observadas e monitoradas”.

O Chile é reconhecidamente um país livre de perseguição religiosa a cristãos. Segundo a pesquisa realizada pela Portas Abertas anualmente, que resulta na Lista Mundial da Perseguição, que classifica os 50 países mais perseguidos no mundo, o Chile não configura pontuação necessária para constar do ranking e, de acordo com a metodologia utilizada, é adotado como um país livre. Mas outros países da América Latina estão no ranking e os cristãos enfrentam a perseguição sistemática, como Cuba, Colômbia (que enfrenta perseguição em áreas em que as guerrilhas e narcotraficantes detêm o controle político e econômico), México (em regiões como Chiapas e Ohaca, que são perseguidas pelo tradicionalismo indígena). Outros países latino-americanos monitorados pela Portas Abertas, com movimentos crescentes contra cristãos, são: Venezuela, Bolívia, Nicarágua, El Salvador, são foco dos estudos, monitoramento, para uma possível atuação mais concreta da organização. “Estamos trabalhando pelos cristãos da América Latina e para que a liberdade religiosa seja totalmente respeitada nesses países”, afirma Cruz.

Outros países, livres de perseguição religiosa na América Latina, como o Brasil, Argentina, Paraguai e outros, há uma questão se a liberdade nesses países está totalmente garantida, depois desses ataques no Chile. Segundo Cruz, não é possível afirmar que a liberdade religiosa no Chile está afetada por causa de uma única manifestação. “Isso só não pode se tornar recorrente, pois daí, sim, teremos um incidente de perseguição religiosa sistemática, mas por isso devemos estar alertas e sempre contextualizar o momento. Se houver manifestações no Brasil ou qualquer outra país, que culmine em incêndios de igrejas ou outros patrimônios religiosos, teremos um ponto de atenção e de atuação da Portas Abertas”, alerta.

Uma organização cristã internacional que atua em mais de 60 países apoiando os cristãos perseguidos por sua fé em Jesus

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