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Polícia Federal vai investigar atuação de pastores no MEC

Os pastores Gilmar Santos e Arilton de Moura são os principais alvos da investigação.

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Presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de evento no MEC, com ministro Milton Ribeiro e, ao lado dele, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura
Presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de evento no MEC, com ministro Milton Ribeiro e, ao lado dele, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura (Foto: Divulgação/Facebook)

A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito, nesta quinta-feira (24), para investigar a atuação suspeita de pastores evangélicos no Ministério da Educação (MEC), que supostamente estavam pedindo propina para os indicar municípios no repasses de verbas.

Os pastores Gilmar Santos e Arilton de Moura são os principais alvos da investigação, com base na apuração da Controladoria-Geral da União (CGU), mas não mira o ministro da Educação, Milton Ribeiro.

A AGU já havia informado que recebeu do MEC em agosto de 2021 uma denúncia relativa a “ferecimento de vantagem indevida, por parte de terceiros, para liberação de verbas no âmbito do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)”.

Segundo informou a CGU, em 15 de setembro do ano passado foi formada uma comissão de três servidores para apurar os fatos.

A comissão “não constatou irregularidades cometidas por agentes públicos, mas sim possíveis irregularidades cometidas por terceiros, e sugeriu o encaminhamento dos autos à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, ante a possibilidade de ocorrência de crime por ocasião da oferta de vantagem indevida”.

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