igreja perseguida

Polícia de Hong Kong bloqueia o site da igreja com sede em Taiwan

A igreja tem que conversar com mensagens criptografadas para não ser interceptada pelo PCC.

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Polícia de Hong Kong cerca manifestantes (Foto: Reprodução/Flickr)

A Igreja Presbiteriana de Taiwan, teve seu site bloqueado e invadido pela Polícia de Segurança Nacional de Hong Kong, depois que ela arrecadou dinheiro para ajudar os cristãos pró-democracia a escapar do regime comunista da China, segundo um relatório.

Na segunda-feira, um membro da igreja, Hwang Chun-sheng, disse à Rádio Free Asia que a plataforma foi bloqueada por uma semana e teve seu banco de dados comprometido.

“É muito inútil simplesmente fechar nosso site público; é simplesmente tedioso e realmente se trata de marcar um grande ponto de propaganda com o público doméstico [na China continental]”, disse Hwang.

Acusação à igreja

O jornal Wei Wei Po, que é controlado pelo Partido Comunista Chiês (PCC), informou que a Igreja Presbiteriano iniciou uma campanha para coletar fundos na tentativa de ajudar cidadãos que querem fugir depois da revolução.

E ainda afirmou que a igreja foi contra a lei de extradição, apoiando as manifestações:

“A Igreja Presbiteriana de Taiwan expressou apoio aos manifestantes durante a turbulência em Hong Kong sobre a lei [de extradição] e também foi implicada em investigações pela divisão de segurança nacional da Força Policial de Hong Kong sobre o apresentador de um programa de rádio Giggs”, afirma o jornal .

Igreja ajuda cidadãos a migrar para estudar

Hwang informou que a igreja está usando VPNs e criptografia para manter contato com os ativistas de Hong Kong, pois as redes sociais e o e-mail ficam muito vulneráveis para o governo interceptar.

Ele também disse que a igreja tem ajudado os habitantes de Hong Kong a migrar para Taiwan para fazer faculdade, escapando da participação que tiveram na manifestação de 2019, e que não tem condições financeiras de voltar para casa.

Porém, de acordo com o Christian Daily, o governo teria ameaçado países que forneçam abrigo para aqueles que fugirem do regime comunista chinês, afirmando que irão sofrer as consequências.

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