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Pesquisa revela que fé não é muito importante para adolescentes que vão à igreja

Evangélicos protestantes têm maior influência na religiosidade dos filhos.

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Adolescentes
Jovens e adolescentes (Reprodução/Pexels)

Apesar de acompanharem os pais ao irem às igrejas ou seguirem suas crenças religiosas, os adolescentes não tem a mesma percepção sobre a importância da religião, concluiu um estudo desenvolvido pela Pew Research. O estudo entrevistou 1.811 adolescentes  e seus pais  ou responsáveis legais nos EUA.

Oito em casa 10 pais evangélicos protestante têm um adolescente que também se identifica como evangélico protestante, segundo o levantamento. A ligação entre a fé dos pais e a dos filhos era menos evidente nas famílias filiadas a outras denominações.

Já para os pais pertencentes a denominações protestantes tradicionais como a Igreja Metodista Unida, a Igreja Episcopal e a Igreja Presbiteriana (EUA), apenas cerca de metade (55%) tinha um adolescente com a mesma identidade, enquanto um quarto (24%) tinha um adolescente que não tem nenhuma afiliação religiosa.

Segundo o Christian Today, uma proporção semelhante de adolescentes norte-americanos em geral (44%) disseram ter assistido serviços religiosos pelo menos uma vez por mês, a mesma proporção que os pais que disseram que assistem mensalmente (43%).

No entanto, os números mostram que há diferenças consideráveis em relação a importância da fé, com 43% dos pais dizendo que a religião era muito importante para suas vidas, em comparação com apenas 24% dos adolescentes. O estudo mostra que os adolescentes não entendem bem sobre o propósito da religião.

Há ainda outro fator importante revelado na pesquisa, que diz respeito ao fato de os pais desconhecerem os verdadeiros sentimentos de seus filhos em relação à religião. Quando questionados sobre o quão importante eles achavam que a religião era para seus filhos adolescentes, 69% superestimaram sua importância para seus filhos.

O estudo também revelou que quase metade (48%) dos adolescentes disse que compartilha “todas as mesmas” crenças religiosas de seus pais. Já os que disseram ter “algumas crenças iguais” ou “bastante diferentes” são um terço (34%), que revelaram ainda que seus pais não sabiam que eles se sentiam de forma diferente em relação à religião. Quase um quinto (17%) disse que suas diferenças eram a causa de algum conflito em sua família.

“Os adolescentes norte-americanos seguem seus pais religiosamente, frequentam os cultos juntos e desfrutam de rituais familiares”, disse Pew. “Mas os adolescentes americanos frequentemente participam por ordem dos pais e tendem a ser menos religiosos de maneiras mais pessoais e privadas.”

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