vida cristã

Pesquisa revela o perfil da família evangélica francesa

Pesquisa aponta preocupações de cristãos na França quanto a liberdade de expressão de fé.

5 meses atrás

31 de dezembro de 2021

Por

Redação

Família reunida. (Foto: Envato / choreograph)

Uma pesquisa feita pela Associação de Famílias Protestantes na França contou com a participação de 636 famílias com o objetivo de criar um perfil de como uma típica família evangélica se parece.

As conclusões mostram que a maioria das famílias evangélicas, 90%, é formada por pessoas casadas com filhos. Relatando também que 46% das famílias evangélicas vivem em cidades, 30% na periferia de uma cidade e 23% em áreas rurais.

Segundo a pesquisa, as áreas profissionais em que mais cristãos evangélicos trabalham são os setores de religião, saúde, administração pública, educação, ação social e bancos ou seguros.

Quando questionados sobre suas preferências políticas, 40% disseram se identificar com partidos de direita, 22% com partidos de centro e 18% com partidos de esquerda ou verdes. Outros 63% dos entrevistados disseram estar engajados em algum tipo de trabalho voluntário.

A pesquisa mostra que mais de 9 em cada 10 frequentam um culto por semana e 8 em cada 10 descrevem sua igreja como evangélica. Sendo que, no contexto pandêmico 58% frequentam as reuniões da igreja pessoalmente, e 33% dependendo da situação decidem se vão à reunião ou participam de forma online.

A pesquisa também aponta que 78% das famílias evangélicas se dizem preocupadas com a diminuição da liberdade de expressão de seus valores e fé na sociedade francesa, enquanto a mesma porcentagem de entrevistados diz estar preocupada com a liberdade de consciência no país.

De acordo com Evangelical Focus, outros 69% das famílias entrevistadas se dizem preocupadas com o respeito da liberdade de culto na França.

Enquanto 92% são contra maior liberação do aborto, 88% são contra dar acesso gratuito à eutanásia. O desenvolvimento da Inteligência Artificial é visto de forma positiva por 29% dos pesquisados, porém 61% veem essas tecnologias de forma negativa.

Você pode gostar