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Pesquisa diz que maioria dos católicos é a favor do “casamento homossexual”

Pew Research Center diz ter reunido dados dos últimos anos.

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Bandeira gay (Foto: Toni Reed/Unsplash)

Uma pesquisa divulgada pelo Pew Research Center apontou que a grande maioria dos católicos é a favor do “casamento homossexual”. Apesar da variação nos diversos países do mundo, a pesquisa apontou um apoio maciço ao “casamento entre pessoas do mesmo sexo”.

O instituto admite que os dados não são recentes, mas de pesquisas realizadas nos últimos anos, apontando que em países como Estados Unidos, Alemanha e França o apoio ao “casamento legal” de pessoas do mesmo sexo chega a passar de 60%

Nos Estados Unidos, onde a Supremo Corte impôs em 2015 o reconhecimento do “casamento entre pessoas do mesmo sexo”, cerca de seis em cada dez católicos (61%) se posicionou favorável, em pesquisa realizada em 2019 pelo instituto.

De acordo o Pew Reasearch Center, a Europa Ocidental também registrou uma grande maioria em uma pesquisa de 2017, quando católicos dos Países Baixos (92%), Reino Unido (78%), França (74%) e Alemanha (70%) declararam apoio ao tema.

Outros países europeus que apoiam os homossexuais, ainda que não tenham legislação permitindo o “casamento homossexual”,  são Suíça e Itália, registrando 76% e 57% dos católicos, respectivamente, segundo a pesquisa de 2017 nestes países.

Por outro lado, ainda existem países da Europa Central e Oriental que se opõem ao reconhecimento do tema, como no caso da Ucrânia, onde nove em cada dez católicos se posiciona contra, assim como 66% dos católicos na Hungria e 62% dos católicos na Polônia.

Nas Américas, a maioria dos católicos disse ser favorável que a sociedade apoie a homossexualidade. Foi o que aconteceu no Canadá, onde quase nove em cada dez católicos (87%) tiveram essa opinião, assim como na Argentina (80%), no México (72%) e no Brasil (71%).

Outros países ao redor do mundo onde a maioria dos católicos disse que a sociedade deveria aceitar a homossexualidade incluem Espanha (91%), Austrália (81%), Filipinas (80%) e África do Sul (62%).

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