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Perseguição do Talibã encoraja extremistas islâmicos em todo o mundo

Falta de resposta da comunidade global sobre atrocidades cometidas pelo Talibã encoraja perseguições.

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Grupo islâmico Talibã
Grupo islâmico Talibã (Foto: Gulabuddin Amiri/AP)

O recente relatório da Lista Mundial de Perseguição aos cristãos da organização Portas Abertas, revelou que o Afeganistão está no topo da lista pela primeira vez. Apesar de a Coreia do Norte se manter como a pior nação, em primeiro lugar, o perigo aumentou para cristãos afegãos desde a tomada do Talibã.

“O Afeganistão é agora o lugar mais perigoso do mundo para ser cristão. Homens cristãos estão enfrentando quase morte certa se sua fé for descoberta. Mulheres e meninas podem escapar da morte, mas podem ser casadas com jovens combatentes talibãs que querem “despojos de guerra””, diz o relatório.

Mulheres e meninas são estupradas e traficadas. O Talibã teve acesso a gravações e relatórios que ajudaram a identificar cristãos que muitas vezes foram detidos, a fim de identificar redes de cristãos, para serem executados.

Os combatentes talibãs estão ativamente rastreando os cristãos. Grande parte da população cristã fugiu para regiões rurais ou campos de refugiados em nações vizinhas, todas elas fazendo parte dos países hostis aos cristãos da Lista de observação mundial (WWL).

Além disso, a terrível, mas muito bem sucedida aquisição pelo Talibã inspirou extremistas islâmicos no exterior. Uma seção do relatório da WWL intitulada “Encorajado: A ‘Talibanização’ da África Ocidental e além”, sugere que a tendência de perseguição por extremistas islâmicos está piorando:

“A queda de Cabul alimentou um novo clima de invulnerabilidade entre outros grupos jihadistas em todo o mundo. Os grupos acreditam que não enfrentarão uma séria oposição do Ocidente por suas agendas expansionistas e estão explorando nações com governos fracos ou corruptos”, diz.

Além disso, de acordo com ICC, a falta de resposta da comunidade global às atrocidades no Afeganistão tem encorajado grupos extremistas islâmicos, pois eles não temem mais uma retaliação séria.

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