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igreja perseguida

Pastores são presos em Pequim três anos após terem igrejas fechadas

A Igreja de Sião era a maior igreja protestante não oficial de Pequim.

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Pastor sendo preso durante culto. (Foto: China AID)

Há mais de três anos as autoridades do Partido Comunista da China (PCC) forçaram a Igreja de Sião em Pequim a fechar as suas portas, todavia dois pregadores da instituição foram detidos em suas casas e levados para interrogatórios.

Qie Jiafu foi preso em 28 de abril às 23h30 em seu lar no distrito de Changping, relatou o Christian Concern (ICC), grupo de vigilância Internacional sobre a liberdade religiosa, somente dois dias depois a polícia avisou a esposa do pregador.

Ela foi informada que o seu marido, Qie, foi colocado em prisão administrativa por 10 dias, sendo acusado de violar o Artigo 54 dos Regulamentos de Sanções Administrativas de Segurança Pública, além de ser multado em 500 Yuan ($77).

O outro pregador foi uma mulher,  Huang Chunzi, foi detida na mesma época, mas sua apreensão foi descoberta somente três dias depois, o último dia que os membros da igreja tiveram notícias dela foi em 28 de abril, quando ela notificou que a polícia estava batendo em sua porta e logo desapareceu.

Nenhum membro da família foi notificado da detenção de Chinzi, mesmo após 72 horas, não foi revelado nenhum motivo sobre a sua apreensão.

Mesmo assim, o ICC compartilhou que a igreja está pedindo orações para Huang neste momento tão difícil que ela está passando, e também que Qie está presente em suas orações.

A Igreja de Sião foi fundada em 2007, e atraia 1500 fiéis todos os domingos, costumava ser a maior igreja protestante não oficial de Pequim, porém em setembro de 2018 as autoridades obrigaram o fechamento da instituição e confiscaram “materiais promocionais ilegais”, de acordo com o The Christian Post.

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