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Pastores cubanos pedem liberdade de presos políticos do regime comunista

“Hoje Cuba é um estado de terror”, afirmou pastor cubano.

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Homem na prisão
Homem na prisão (Foto: Direitos Reservados/Deposiphotos)

Na última sexta-feira (21), sete pastores evangélicos cubanos pediram a libertação de cidadãos que foram presos por motivos políticos no país, por meio de uma  carta aberta.

O texto inicia descrevendo uma detenção violenta e arbitrária que ocorreu em 30 de abril contra manifestantes pacíficos no boulevard de Obispo, em Havana, e lembram o regime comunista que os indivíduos têm liberdade de expressão, dada por Deus.

Além disso, o texto cita que a Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê a liberdade de expressão e manifestação que não foi concedida ao grupo de protestantes em Obispo, onde muitos permanecem presos.

Foram presos Esteban Rodríguez, Luis Ángel Cuba Alfonso, Mary Karla Ares, Yuisán Cancio Vera e Inti Soto Romero por se oporem ao cerco que a “polícia política” fez em torno da casa do artista separatista Luis Manuel Otero Alcântara, que estava em greve de fome e foi retirado as forças de sua residência.

“Exigimos ao Estado cubano a libertação imediata dos detidos de Obispo sem consequências jurídicas para eles ou para as suas famílias”, solicitam os líderes religiosos. “Também intercedemos pela vida de outros presos ou detidos por motivos políticos na Ilha.”

Censura à liberdade de expressão e religião

Os pastores ainda acusam Cuba de privar centenas de cubanos da liberdade de expressão por estar em desacordo com o sistema comunista imposto no país. O documento foi apoiado por vários líderes religiosos cubanos e milhares de usuários nas redes sociais.

A carta aberta foi divulgada pela página do Facebook “Libertad y Conciencia” sendo assinada por Yordanys Díaz, Alejandro Hernández, Odalina Guerrero, Carlos Macías, Jaisel Piñero, Yoel Demetrio, e Alain Toledano, pastores de denominações evangélicas variadas.

Carlos López Valdéz, pastor da Liga Evangélica de Cuba, em Puerto Padre, na província de Las Tunas, disse em sua página da rede social que a igreja cubana ainda é “discriminada, oprimida, coagida” e os seus pastores são presos, perseguidos e proibidos de se reunir.

“O grito de terror se ouve de quem não quer ver seus filhos apanharem e irem para a cadeia só por pensarem diferente. Hoje Cuba é um país onde cresce o ódio em vez do amor, onde cresce o descontentamento em vez da felicidade, onde a cada dia se cheira mais perto a prisão e a morte. Hoje Cuba é um estado de terror”, conclui o pastor.

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