igreja perseguida
Pastor é obrigado a se retratar por pedir boicote a empresas que apoiam agenda LGBT
Pastor Carlos César Januário teria “discriminado” grupo LGBT por usar a palavra “homossexualismo”.
O Ministério Público estadual da Bahia, obrigou o pastor Carlos César Januário, da Primeira Igreja Batista de Ipuaú a ler uma retratação durante o culto da última quarta-feira (10) por ter usado a palavra “homossexualismo”.
No dia 30 de junho deste ano, o líder religioso criticou empresas que criaram campanhas publicitárias para comemorar o mês do Orgulho LGBTQ+ e pediu para que elas fossem boicotadas.
A mensagem em questão foi transmitida pelo YouTube, e como ele usou o termo “homossexualismo” promoveu discriminação com o grupo de homossexuais, pela palavra dar um sentido de doença.
Quem assinou a decisão da retratação para o pastor se redimir com a comunidade foi a promotora de Justiça Alicia Violeta Botelho.
“O objetivo do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi garantir o respeito à dignidade da pessoa humana e à diversidade sexual como decorrência dos direitos fundamentais ao livre desenvolvimento da personalidade, da liberdade e da igualdade, em consonância com os direitos fundamentais à liberdade de expressão e à liberdade religiosa”, destacou Botelho.