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igreja perseguida

Pastor é condenado a prisão por se negar a retirar cruz de igreja, na China

Regime comunista tem intensificado perseguição contra os cristãos no país.

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Cruz arrancada por Partido Comunista da China
Cruz arrancada por Partido Comunista da China (Foto: Reprodução/Bitter Winter)

Um pastor foi condenado a cinco anos de prisão e uma multa pesada de 210.000 RMB (R$ 169.810,00) por se negar à remover a cruz da Igreja de Zhongxin, de Xinxiang, província de Henan, na China. Li Juncai já havia sido detido pelas autoridades locais em 20 de fevereiro de 2019, juntamente com outros três cristãos de sua igreja.

De acordo com o China Aid, o pastor foi acusado de interromper o serviço público quando o governo de Henan removia cruzes em toda a província. O pastor reivindicou o direito de manter o símbolo religioso, se recusando a removê-lo.

O pastor também lutou contra a instalação de uma plataforma para hastear a bandeira comunista em sua igreja, assim como a substituição dos dizeres “Ame Deus, ame as pessoas” por “Ame seu país, ame sua religião”. O pastor foi acusado de desfalque, obstrução da administração governamental e destruição de registro contáveis.

Uma denúncia feita pelo filho do pastor, Li Chao, afirma que as autoridades do Partido Comunista da China (PCCh) fabricaram todas as acusações contra seu pai em retaliação por ele ter tomado uma posição contra a demolição da cruz da igreja e perseguição das igrejas domésticas pelo regime comunista visando aumentar seu controle sobre a religião.

A estimativa é que a província de Henan tenha uma população cristã de vários milhões, segundo a The Amity Foundation, que também aponta que quase um quarto da população cristã do país. Comentaristas estrangeiros chamam a região de “Galiléia da China”.

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