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Pastor alerta líderes evangélicos contra “apoio incondicional” ao governo federal

Carlito Paes defende que erros sejam apontados para que governo possa corrigi-los.

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Pastor Carlito Paes
Pastor Carlito Paes (Foto: Reprodução/YouTube)

O pastor Carlito Paes, da Igreja da Cidade, de São José dos Campos (SP), alertou sobre a falta de posicionamento crítico diante de eventuais erros do governo federal. Usando o Twitter, o pastor disse ver que muitos líderes evangélicos não apontam nenhum erro da atual gestão por temor que a esquerda volte.

Para o pastor, que é um dos líderes batistas mais influentes do país, essa atitude é um erro “porque este ato pode ser lido pelo governo como apoio incondicional”. Ele acredita que isso poderá levar o governo do presidente Jair Bolsonaro a cometer novos erros, acreditando que mesmo errando tem apoio dos líderes evangélicos.

“Vejo que muitos líderes evangélicos não apontam nenhum erro da atual gestão federal, não porque não existam, mas porque temem enfraquecer o governo e a esquerda volte, penso ser um erro, porque este ato pode ser lido pelo governo como apoio incondicional e cometa novos erros”, tuitou Carlito Paes.

Bolsonaro x STF

Recentemente o pastor Carlito Paes apontou que Bolsonaro “desperdiçou oportunidade” de construir “legado” no Supremo Tribunal Federal (STF) com a indicação de Kassio Nunes Marques, que desde a indicação vem decepcionando os eleitores do presidente da República.

Em relação ao STF, o pastor diz esperar que “já que deu uma ‘bola fora’”, na próxima o presidente “possa indicar juízes competentes, honestos, com valores e princípios conservadores e cristãos”.

O pastor também alertou sobre as ideologias políticas, ensinando que os cristãos devem seguir a Jesus Cristo e o Evangelho e não uma ideia política ou ideologia humana.

Durante uma entrevista ao Gospel Prime, o pastor afirmou que a política é uma arte e que excede as eleições ou aos partidos políticos. “A política em si é uma arte, é inerente a sociedade e excede as eleições e os partidos políticos. Mas, cada um tem que saber os limites entre a política e politicagem”, disse.

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