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Partido Comunista da China proíbe judaísmo no país

Regime tenta banir judaísmo no país, assim como outras religiões.

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Sinagoga Kaifeng
Sinagoga Kaifeng foi descaracterizada (Foto: Reprodução/Bitter Winter)

A comunidade centenária judaica Kaifeng, na província de Honan, afirmou que autoridades chinesas disseram que o judaísmo não é mais autorizado a ser praticado no país. A comunidade foi construída na China para organizar um grupo de judeus, mercadores que chegaram no século 9.

Antigamente o local contava com uma comunidade grande, que foi reduzida para cerca de mil membros depois que uma enchente os atingiu. Destruindo até o templo, que o PCCh faz questão que não seja mais reconstruído. Os problemas econômicos e a Revolução cultural pôs em risco a existência deles.

Para manter viva a sua história e trajetória, eles conseguiram reconstruir uma pequena sinagoga com a ajuda de judeus estrangeiros e sob a política de tolerância religiosa restrita de Deng Xiaoping, os cultos de adoração atraíram cerca de 100 crentes e puderam começar a viver novamente.

A sinagoga era visitada constantemente por turistas judeus estrangeiros, que poderiam comtemplar algumas placas e exibições simples que contavam a história do judaísmo Kaifeng.

Depois que Xi Jinping assumiu o poder não se podia mais cooperar com as instituições religiosas estrangeiras, o que tornou impossível para os judeus Keifeng receber assistência. Recentemente as placas foram retiradas dos seus locais na sinagoga.

Cartazes sobre a repressão da religião foram penduradas em todos os lugares e as memórias do Judaísmo Kaifeng foram desaparecendo. Agora somente cinco religiões são autorizadas pelo governo, o judaísmo não é uma delas, portanto é ilegal, lembraram os crentes.

O governo instalou uma câmera de vigilância no local, e fez com que os judeus temessem de ir até lá, perto foi instalado um “Centro de Serviços Culturais Abrangentes da Comunidade”, todos os dias funcionários do governo dentro do local se revezam para acompanhar as atividades que quem passa por lá.

O Bitter Winter informou que a mídia internacional relatou que durante a festa judaica de Hanukah, as repressões aumentaram sobre os judeus, que estão tomados por medo e não querem nem se reunir em restaurantes, pois os proprietários dos locais podem denunciá-los a polícia. Alguns se reúnem em casas.

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