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Parlamentares católicos e evangélicos defendem os mesmos projetos na Câmara

Atualmente o grupo formado por quase 100 deputados e senadores tentam barrar o projeto que eles chamam de “bolsa-estupro”

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Apesar da diferença religiosa, em Brasília os parlamentares católicos e evangélicos estão aliados para monitorar a tramitação de 368 projetos da Câmara e do Senado. Com as suas convicções religiosas os deputados e senadores dessas bancadas interferem no andamento de diversas propostas como o projeto sobre a união civil entre homossexuais, a criminalização da homofobia, contra os abortos legais e o chamado “divórcio instantâneo” (projeto que permite que esse processo se dê via internet), entre outros.

Juntos eles formam um grupo de quase 100 parlamentares e atuam para atrasar, retirar de pauta ou rejeitar projetos que contrariam suas crenças. No momento eles tentam barrar o  Estatuto do Nascituro, que prevê o pagamento de um salário mínimo para mulheres que engravidaram após estupro.

Na visão desses deputados, oferecer uma pensão  para a mulher que foi estuprada e pagá-la até a criança completar 18 anos pode aumentar os casos de violência e por esse motivo a proposta está sendo chamada pelos opositores de “bolsa-estupro”.

“Foi-se o tempo em que católicos e evangélicos se estranhavam aqui no Congresso. Principalmente pelas críticas dos católicos aos cultos evangélicos. Esse tempo passou, e hoje trabalhamos juntos na proteção da família e da vida” disse João Campos (PSDB-GO), coordenador da bancada evangélica, para o jornal O Globo.

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