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O que “dona Regina” pode ensinar à igreja

Idosa de 70 anos viralizou nas redes após opiniões dadas no programa Encontro

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O programa Encontro, exibido pelas manhãs na rede Globo, invariavelmente aborda temas caros aos grupos de esquerda. Na última sexta-feira (7), artistas globais foram reunidos para “debater” o que vem sendo chamado de “censura da arte”.

Bruno Ferrari e Andreia Horta, atores de pouca expressão, tentavam defender mostras como a que ocorreu no Museu de Arte Moderna de São Paulo, onde um homem nu foi apalpado por uma criança.

O repórter do programa decidiu ouvir a opinião de uma senhora que estava na plateia. “Dona Regina”, como foi identificada, 70 anos, mostrou coragem ao dizer: “Eu não sou contra a arte, mas sou contra a exposição da criança ali daquela forma. Eu sou contra a mãe que levou a criança, porque um adulto, tudo bem, mas será que essa criança foi preparada?”.

Bruno Ferrari não gostou da opinião da senhora e provocou: “A criança foi exposta ao quê?”. “Ao nu mesmo e tocando ali [o pé do artista]. Para quem assistiu não foi legal, pra quem estava em casa, como eu. Entendeu?”, respondeu a aposentada.

Nesse momento, Andreia Horta interviu: “A performance dele é extremamente delicada, não tinha nada de violento ou pornográfico. Há uma distorção muito grave do que houve ali, tomando proporções inacreditáveis. É terrível que um corpo nu seja um choque, inclusive para o brasileiro”, provocou. Foi quando dona Regina arrematou: “para a criança”.

Em poucas horas, a internet brasileira foi invadida de memes e a hashtag #SomosTodosDonaRegina se popularizou.

Mas o que “dona Regina” teria para ensinar à Igreja? Muita coisa, se considerarmos que nos dias em que vivemos, pessoas com opinião contrária ao “politicamente correto” acabam sendo criticados e rejeitados.

A coragem de Regina foi exemplar. Ao receber a oportunidade, ela se expos na emissora de maior audiência do país, indo na “contramão” do senso comum e expondo sua convicção que “o errado é errado” não importa o que a mídia (representada pelos artistas) possam estar dizendo.

No Brasil, vez após vez a igreja tem perdido oportunidades de manifestar sua opinião. Seja por ter se rendido ao politicamente correto, seja por que querer demonstrar um “amor incondicional” que foge dos padrões bíblicos.

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