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O que a retirada dos EUA do Afeganistão representam para Israel e o Oriente Médio

Representante de Israel nas Nações Unidas diz que, se for preciso, Israel lutará contra os radicais do Irã.

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Talibã no Afeganistão
Talibã no Afeganistão (Foto: Reprodução/YouTube)

O embaixador Danny Danon, representante de Israel das Nações Unidas, diz que Israel é forte quando os Estados Unidos está forte.

“Quando a percepção é que os EUA está ficando mais fraco, nós estamos mais fracos. Essas fotos que vimos vindo de Cabul estão dando mais força aos radicais no Líbano, aos radicais em Gaza e aos radicais em Teerã. E eu acho que a questão é se a nova administração continuará a negociar com Teerã e tentará voltar a entrar no acordo com o Irã”, disse Danon.

Ao ser questionado se Israel pode depender da palavra do Presidente Biden depois da precipitada retirada do Afeganistão, ele respondeu que é preciso confiar em si mesmo.

“Temos que ser os que estão garantindo nosso futuro e nosso bem-estar. E acho que temos uma razão para nos preocuparmos, porque a nova administração reconheceu que eles estão dispostos, que estão ansiosos para assinar um acordo com a administração em Teerã. Não sei por quê. Mas agora, a única razão pela qual não temos um acordo é porque a liderança em Teerã não está disposta a negociar com os EUA. Eu espero que permaneça desta forma porque a última coisa que queremos é outro acordo ruim que permita que o Irã se torne nuclear,” disse Danon a CBN News. 

Danon concluiu dizendo que Israel é capaz de se defender e que, se for preciso, tomarão a frente, como já fizeram outras vezes.

“Quero lembrá-lo quando destruímos o reator nuclear no Iraque, o reator nuclear na Síria. Esperamos que não seja o caso de que seja apenas Israel contra os radicais do Irã. Mas se nada os impedir, estaremos lá para detê-los”, observou Danon.

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