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educação financeira

O que a Bíblia diz sobre a vida financeira?

Um teologia para suas finanças.

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Dinheiro e mudas de árvores. (Foto: Nattanan Kanchanaprat / Pixabay)

Como administrar o dinheiro

O famoso pregador inglês John Wesley nos ensina um método interessante para a verdadeira prosperidade financeira, e que é bíblica, ressaltando inclusive a generosidade para com os que estiverem em necessidade.

Dizia aquele pregador metodista: “Tendo ganhado e economizado, em um sentido correto, tudo que puderem; a despeito da natureza, costume, e prudência mundana, deem tudo que vocês puderem”. Vou chamar esse método de “O GPS de Wesley”:

  • Ganhar o máximo possível,
  • Poupar o máximo possível,
  • Servir o máximo possível.

Fidelidade e adoração ao Senhor

São palavras do sábio Salomão: “Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; e se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares” (Pv 3.9,10).

Mais do que participar do orçamento da igreja local e servir à assistência social da congregação, ofertar e dizimar com regularidade na igreja é demonstrar fidelidade, adoração e gratidão ao Senhor, reconhecendo ser Ele o dono de tudo e excelso provedor para as nossas necessidades. É honrar a Deus, que é dono do ouro e da prata (Ag 2.8).

Assim, portanto, nossa participação no culto público deve envolver também nossa adoração por meio da entrega de nossos bens ao Senhor.

Ainda que estes bens, como nos dias dos sacerdotes, serão administrados pelos líderes do rebanho, não para enriquecimento pessoal (os que assim o fazem, como Judas que saqueava o tesouro de Cristo, sofrerão dura punição!), mas para “mantimento na casa do Senhor” (Ml 3.10), em prol da manutenção da obra local, do socorro aos irmãos da fé que estiverem em necessidade e para expansão de novas frentes de trabalho evangelístico.

Provisão pessoal, familiar e social

No sermão O perigo das riquezas, pregado no século 18, Wesley traz tão vigoroso conselho para a correta administração dos bens, que, a despeito dos séculos passados, continua sendo um conselho útil para os nossos dias, a fim de que administremos com responsabilidade e fidelidade as finanças das quais o Supremo Benfeitor nos tem provido.

“Se vocês desejam ser ‘mordomos fiéis e sábios’, daquela porção dos bens do seu Senhor, que Ele tem, no momento, depositado em suas mãos, a não ser com a correta retomada; quando quer que agrade a ele:

(1) Providencie as coisas necessárias para vocês mesmos; alimento para comer, vestimenta para colocar; o que quer que a natureza moderadamente requeira, para preservar vocês na saúde e força.

(2) Providenciem esses para a sua esposa, seus filhos, seus servos, ou alguns outros que pertençam à sua casa. Se, quando isto for feito, existir algum excedente, então faça o bem ‘àqueles que são da família da fé’.  Se ainda existir um excedente, ‘quando tiverem oportunidade, façam o bem a todos os homens’. Em assim fazendo, vocês dão a todos o que vocês podem; mais do que isto, em um sentido profundo, tudo o que vocês têm. Porque tudo que é colocado desta maneira, é realmente dado a Deus.

Vocês retribuem a Deus as coisas que são de Deus; não apenas através do que vocês dão aos pobres, mas também, através do que você gasta, no providenciar as coisas necessárias para si mesmo e sua casa”.

O livro dos Provérbios ensina que no tocante à partilha “O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá” (Pv 11.25, NVI).

Mas infelizmente, três coisas impedem os crentes de serem generosos na partilha de seus bens:

  1. Egoísmo. O egoísta pensa que só ele tem problemas a serem resolvidos. Ele não faz caso da necessidade do outro. Falta-lhe empatia para sentir a dor do outro e amor para socorrê-lo.
  2. Avareza. O avarento ama acumular, guardar e ostentar bens, mas é avesso à ideia da partilha, especialmente quando esta não redunda em lucros imediatos para ele.
  3. Incredulidade. O incrédulo não crê que se repartir com o outro que precisa, Deus multiplicará e proverá tudo para ele. Porque não crê na multiplicação, não faz a divisão.

Que Deus remova o egoísmo, a avareza e a incredulidade do seu povo! E que Ele nos dê um coração amável e generoso para servirmos uns aos outros.

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Casado, bacharel em teologia (Livre), evangelista da igreja Assembleia de Deus em Campina Grande-PB, administrador da página EBD Inteligente no Facebook e autor de quatro livros.

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