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O Evangelho é a melhor notícia de todos os tempos, diz jornalista cristã

Cássia de Oliveira é repórter na Assembleia de Deus em Guaíba.

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Cássia Oliveira (Divulgação)

Se há uma coisa que a jornalista Cássia de Oliveira entende como ninguém é a sinuosa relação entre a Igreja e a imprensa. Aos 26 anos, a jovem é repórter da Assembleia de Deus Guaíba, no Rio Grande do Sul, uma das integrantes da Equipe de Multimídia da denominação.

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Cássia escreve como colunista para os blogs Ultimato Jovem, da Revista Ultimato, e Nam.orei, um site especializado em aconselhamento de jovens solteiros.

Ela reconhece que nos últimos anos a profissão foi ocupada por jornalistas e veículos que agem de má fé, mas vê também um grande desafio para o exercício da mesma, já que muitos acabam sofrendo ataques gratuitos quando noticiam algo que não está alinhado com as crenças pessoais de muitos. “Isso acontece com os dois lados da ‘guerra política'”, lembra.

Ao Gospel Prime, a jovem gaúcha falou sobre jornalismo, liberdade de expressão, Cristianismo, comunicação e influência digital.

Leia à íntegra:

Gospel Prime – Por que escolheu o jornalismo?

Cássia de Oliveira – Escolhi porque como todo jovem idealista, queria mudar o mundo! (Risos). Quando decidi por jornalismo me parecia a melhor profissão para ajudar a dar voz aos problemas sociais que me indignavam. Fora a possibilidade de fazer conhecer tudo o que acontece pelo mundo e as histórias de vida que poderia escrever (sempre fui curiosa! Na escola os professores falavam pros meus pais que eu era boa aluna, mas tinha um sério problema de me distrair observando os outros).

É engraçado que antes de ter que escolher o curso que prestaria o vestibular, nunca tinha pensado em ser jornalista. Mas hoje, observando minha história, percebo que a vocação sempre esteve presente; desde a tradição de olhar o Jornal Nacional todos os dias em família até meu gosto pela leitura e escrita. Mas acho que o estalo para escolher jornalismo veio quando li O Diário de Anne Frank. Fiquei encantada com o poder que as palavras podem ter para o mundo. A denúncia das barbáries, a esperança de dias melhores, tudo registrado para ser lido e discutido. No fim, o desejo de Anne de se tornar uma jornalista veio a se tornar o meu também.

Por uma questão de missão, o jornalismo cristão deve transmitir boas notícias. Como isso pode ser feito em tempos de crise?

Em tempos difíceis como este é nítido a importância que a comunicação cristã tem tido. Apesar do noticiário ser necessário para manter a sociedade bem informada, sabemos que em certos momentos nos sentimos saturados de notícias sobre as vítimas da covid-19 ou sobre a crise econômica e política que afeta o Brasil. Eu, mesmo sendo jornalista, há dias em que ler as notícias me deixam muito angustiada. E aí que entra o jornalismo cristão pra dar o equilíbrio e lembrar que também temos boas notícias. São essas notícias que nos dão alívio e esperança mesmo em meio ao caos.

Isso pode ser feito de maneira muito simples. Noticiando obras sociais que tem ajudado pessoas afetadas pela crise da covid-19 e ações de apoio e homenagens aos que estão trabalhando pela sociedade nesse momento. O jornalismo cristão também deve contribuir com o apoio espiritual compartilhando mensagens bíblicas de fé e o Evangelho de salvação, que é a melhor notícia de todos os tempos. A contextualização dos tempos que enfrentamos à luz da Bíblia e da Teologia também é uma opção relevante.

Existe liberdade para atuar como jornalista dentro de uma igreja evangélica?

Sim, existe bastante. De uns tempos pra cá, a valorização de profissionais da comunicação cresceu muito dentro das igrejas, já que a mídia se tornou um ministério essencial no Corpo de Cristo. Os líderes e os irmãos nos tratam com muito carinho e admiração, sinto que a igreja se sente bem servida e representada tendo um jornalista cristão na sua comunidade.  Eles entendem a importância da mediação de um profissional formado e dão crédito às nossas contribuições. É muito bom ter esse reconhecimento quando lá fora existe uma grande depreciação dos profissionais da imprensa.

Hoje, com a midiatização da igreja evangélica, o trabalho de um jornalista auxilia muito também na assessoria de imprensa de ministérios e instituições religiosas. Como por exemplo; orientando líderes a lidar com a imprensa ou com situações de crise e como comunicar de maneira eficiente seus propósitos e projetos para o público.

O jornalismo vem recebendo muitas críticas nos últimos anos, principalmente devido à má atuação de alguns veículos. Considera que essas críticas são justas? Até que ponto?

Sou consciente que existem muitos jornalistas e veículos que agem de má fé, enviesando notícias pela linha editorial que seguem (que vão contra princípios cristãos). Mas, eu  vejo que a maior parte das críticas é feita por quem está mais interessado em reafirmar sua própria opinião do que refletir criticamente os fatos. Em tempo de pós-verdade, os fatos objetivos se tornaram menos importantes do que as emoções e crenças pessoais quando falamos de opinião pública.

Então, o que eu mais observo são ataques gratuitos a jornalistas e veículos que simplesmente noticiam um fato e por essa notícia não estar alinhada às suas crenças pessoais, algumas pessoas criticam e contestam. Isso acontece com os dois lados da “guerra política”. E o jornalista está apenas fazendo seu trabalho sem ideologia nenhuma. Dentro deste contexto de um Brasil polarizado, o trabalho profissional do jornalista tem sido bastante desafiador.

Acho muito preocupante essa onda de achismos hoje, principalmente nas redes sociais, porque acaba desinformando a sociedade e legitimando a propagação de fake news sem o mínimo de vigor na verificação. A opinião pública e a ação política devem sempre ser pautadas por fatos e não por emoção impulsiva, porque isto pode ser  muito perigoso e não é nada civilizado.

Nos dias de hoje, em que vivemos uma verdadeira guerra de informações, que importância tem o jornalismo cristão?

Nós como jornalistas cristãos temos uma grande responsabilidade de informar a sociedade afinal somos conhecedores da verdade. Numa sociedade que cada vez mais valoriza a relatividade, temos o dever de anunciar e lutar pela verdade, seja a verdade dos fatos seja a verdade espiritual.

Jesus nos ensinou a amar a verdade e a justiça, então como seus seguidores precisamos nos posicionar contra toda mentira e injustiça social. Esse é um fato que a Igreja e muitos de nós acabamos esquecendo. E à medida de que, nós os comunicadores cristãos, temos espaço e meios de pautar o debate público, somos impelidos a anunciar a verdade de Cristo e discutir os problemas sociais através da cosmovisão cristã.

Acredito que o jornalismo cristão precisa se responsabilizar mais pelo combate as fake news, por exemplo, já que dados apontam que grande parte das pessoas que compartilham falsas informações é evangélica.  Uma das funções do jornalismo é de também educar e fomentar o conhecimento e o senso crítico. O jornalismo cristão pode muito auxiliar a Igreja evangélica nessa questão que estamos falhando.

Historicamente os evangélicos sempre tiveram problemas na atuação de veículos de comunicação em massa. Por que os líderes negligenciaram tanto esses veículos?

Não tenho certeza se essa negligencia é de todos os líderes na verdade. Se olharmos para a história da igreja podemos ver muitos exemplos de ministérios se utilizando da comunicação em massa para pregar o Evangelho e com sucesso. É o caso de Billy Graham que foi pioneiro no evangelismo na televisão e conseguiu alcançar muitas pessoas. Aqui no Brasil, desde muito cedo algumas igrejas já tinham suas próprias publicações e programas de rádio. Lembro agora do jornal Mensageiro da Paz e a rede de rádio Novo Tempo, são exemplos de sucesso desde muito cedo.

Acho que o que acontece é que ainda existem muitos entraves burocráticos e políticos para a igreja conseguir espaço nos veículos tradicionais da comunicação em massa. Com a internet isso mudou um pouco, porque a internet é mais acessível. E acho que a igreja tem aproveitado muito bem o digital. A comunicação cristã digital cresceu muito nos últimos 5 anos. Creio que foi uma porta aberta de Deus para nós propagar o evangelho para milhares de pessoas, já que a porta para os veículos tradicionais se fecharam para nós. Hoje, temos curso e congressos para discutir as mais diversas áreas da comunicação e a tecnologia: marketing, design, produção de conteúdo para redes sociais, jornalismo, etc. Já existem empresas e profissionais que trabalham com esse nicho específico, que, aliás, está em crescimento e tem muito potencial.

Atualmente existe apoio da liderança para o trabalho de comunicação nas igrejas?

Acredito que sim. Grande parte da liderança evangélica tem entendido a importância da comunicação para suas igrejas. De 5 anos para cá houve um movimento forte das igrejas e instituições religiosas ingressando na internet através das redes sociais. O “boom” do Facebook, Youtube e mais recentemente do Instagram impactou todos os setores da sociedade, provocando mudanças sociais profundas. Para as igrejas não foi diferente. Assim como o Apóstolo Paulo usava cartas para se comunicar com outros irmãos e para pregar o evangelho, hoje na era das redes sociais, a Igreja se apodera destas ferramentas para comunicar as boas novas e também integrar a comunidade cristã.

Até agora nunca soube de alguma liderança que fosse contra o trabalho da comunicação na igreja. O trabalho das equipes de mídia tem sido bem visto pela liderança; muitos pastores tem investido pesado neste ministério, estão se esforçando para entender e se adaptar a linguagem das novas tecnologias.

Considera que o isolamento social imposto pelos governadores e prefeitos ajudou a despertar os evangélicos quanto à importância das redes sociais?

Com certeza! Principalmente a questão da transmissão online. Os evangélicos viram na prática que graças às redes sociais puderam cultuar mesmo não podendo estar no templo. Para a mídia das igrejas esse movimento foi até bem importante; a pandemia mostrou como nosso trabalho é essencial e de certa forma democrático e assistencial. Não é apenas durante uma pandemia que muitos irmãos ficam impossibilitados de ir à igreja. Na minha igreja, por exemplo, já tivemos casos de pessoas internadas no hospital que participavam dos cultos através das lives e outros inúmeros casos em que a presença física era impossibilitada.

Agora, durante a crise do covid-19, nossa equipe de Multimídia da AD Guaíba recebeu muitas mensagens de agradecimento dos irmãos, reconhecendo que as lives, programas e conteúdos das redes sociais da igreja estavam ajudando muito nesse momento difícil. É muito legal receber esse reconhecimento por um trabalho que é feito com muito esforço e amor. Aqui também tivemos testemunhos lindos pelo trabalho de mídia do grupo de jovens da nossa Matriz. Junto com a liderança planejamos uma programação semanal com lives, interação e conteúdo para que os jovens não perdessem o contato e a comunhão entre si e com a igreja. E o resultado foi surpreendente! Em cada live que fazíamos acontecia algo sobrenatural; jovens sentindo a presença de Deus em casa, outros que estavam parados na fé pedindo reconciliação, salvação de vidas.  É algo maravilhoso e misterioso o que Deus tem feito bem no meio de uma pandemia.

O que eu percebi também com tudo isso que está acontecendo é que muitas pessoas que tinham receio de ir à igreja, se sentem mais confortáveis e encorajadas a ouvir a Palavra através de um Culto Online. Para elas, estar do outro lado da tela serve de proteção, então pode ser um primeiro passo para muitas pessoas conhecerem o evangelho. Como igreja, em uma época de crise em que muitos estão procurando respostas em Deus, é urgente aproveitar as ferramentas de comunicação que temos para anunciar as boas novas de salvação.

A Igreja é alvo constante daquilo que chamamos de “grande mídia”. Como a comunicação cristã pode amenizar essa imagem negativa que construíram?

Esse é ainda um desafio que nós temos: desconstruir o estereótipo caricato do que é ser evangélico que a sociedade construiu. E isso não é apenas na mídia, é na universidade, no mercado de trabalho, na política. Gosto muito do que o Davi Lago fala sobre isso no seu livro Brasil polifônico: os evangélicos e as estruturas de poder: “as elites brasileiras não podem mais fazer uma leitura infantil do protestantismo”. Hoje, me parece que existe uma caçada gratuita por parte de alguns veículos para achar algum erro numa personalidade que é cristã simplesmente por ser evangélica, apresentando como alguém desqualificado e pitoresco. Acho que isto está muito ligado à oposição de alguns jornais ao governo atual, que tem em seu eleitorado boa parte evangélica. Então se acaba associando as duas coisas sem nenhum tipo de critério. Existe muito preconceito ainda ao redor do evangélico. Nós ainda somos visto como a gente pobre, ignorante, sem estudo e intolerante.  Acredito que nossa inserção nas áreas de influência vai desmitificar muito sobre quem somos daqui pra frente.

No caso da comunicação cristã, nada como uma mídia para amenizar a imagem negativa que pintaram sobre a igreja. Os veículos cristãos são o espaço que temos para dar voz ao povo evangélico, para mostrar quem verdadeiramente somos, para dar visibilidade as nossas pautas e divulgar o quanto temos contribuído com a sociedade brasileira em diversas áreas. Por exemplo, divulgar projetos sociais de igrejas que muitos não sabem que são desenvolvidos. Podem caçoar da igreja, mas ninguém pode negar que o evangelho transforma vidas, consegue solucionar problemas sociais que nem governo, nem polícia conseguiram. Só lembrar da emblemática história de David Wikerson e a evangelização de gangs juvenis em Nova York nos anos 1950. O trabalho social de Wikerson foi tão influente que chegou até o Brasil e perdura até hoje com o Desafio Jovem.

Qual o maior desafio para a comunicação cristã em uma igreja?

Penso que o maior desafio é ter acesso aos equipamentos de trabalho. O material tecnológico de mídia é bastante caro e muitas igrejas não tem estrutura para adquirir e também bancar wifi para as transmissões online e coberturas de eventos. A grande parte da equipe de médias e pequenas igrejas tira do próprio bolso para bancar dados móveis, programas de edição, celular e câmeras, por exemplo, ou usam o seu equipamento próprio que já possuem para trabalhar na igreja.

Mas a mídia é o departamento que aprendeu a fazer o melhor possível com o que está disponível no momento. O pessoal é muito esforçado e corre atrás, estudam, pesquisam, dão seu jeito. Quem é profissional passa seu conhecimento para os amadores ou iniciantes, tem muita troca de conhecimento e camaradagem, todo mundo se ajuda! Existe muita dedicação e paixão nesse meio.

As redes estão povoadas de opiniões. Como você vê os embates nas redes sociais? A falta de conhecimento técnico pode ser prejudicial?

O debate sempre é bem-vindo numa sociedade democrática e com as redes sociais qualquer cidadão pode manifestar sua opinião e ideias, isso foi muito positivo pra sociedade. O problema é que desde 2010 a situação política brasileira se tornou tão turbulenta que o debate público se tornou uma guerra irracional de opinião. Os brasileiros vêm de uma luta longa contra a corrupção, desigualdade e injustiças sociais, então estão todos cansados e com os ânimos exaltados. É uma época muito estranha que estamos vivendo onde a ciência e fatos são desacreditados e a proliferação de informações falsas sem o mínimo de rigor é valorizada.

Fora que vivemos num contexto de pós-verdade; um momento em que os fatos objetivos são considerados menos importantes do que as emoções e crenças pessoais na formação da opinião pública e na tomada de decisão política. Então, eu acredito que nem é tanto a falta de conhecimento técnico que causa tantos embates infrutíferos nas redes sociais, mas é a falta de senso crítico, a falta de racionalização do pensamento, a falta de diálogo. As pessoas estão mais preocupadas em estarem certas e impor suas opiniões que lhe são agradáveis, do que realmente estabelecer um diálogo que vai levar a uma solução para o bem comum da sociedade. Embates de “achismos” e ofensas assim nas redes onde todos são especialistas em economia e política só nos prejudicam, ou invés de avançarmos como nação.

Quando o jornalismo se torna fundamental nestes conflitos de ideias?

Um das funções do jornalismo é organizar o debate público, fomentar a opinião pública, dar espaço para diversas ideias para que assim cada cidadão forme sua própria opinião sobre os fatos. Então, é aí que ele entra nesse conflito de ideias; o jornalismo, idealmente falando, dá voz a todos os lados, verifica se as informações são verídicas e também propõem soluções para os problemas sociais.

Agora em tempos de fake news, o jornalismo tem sido essencial para separar o joio do trigo no que chamamos de fact-checking, que é um instrumento científico de checagem de fatos. Os jornalistas são os profissionais formados e treinados para fazer essa verificação.

Você escreve artigos na Ultimato Jovem. Qual o retorno que o seu público dá destes artigos?

O retorno que o público dá é a parte mais legal! Eu recebo mensagens e comentários nas redes sociais de pessoas que foram tocadas pelos textos, algumas falam que era aquilo que estavam precisando ler no momento de vida que estão passando. Fico muito feliz quando recebo esse feedback porque edificar a fé das pessoas é o maior propósito de escrever para o blog. E é muito bacana ver o carinho das pessoas com os colunistas, mesmo sem te conhecer, algumas pessoas te mandam parabéns e votos de bênção e realização. Numa época em que haters atacam na internet, esse incentivo e carinho são muito gratificantes.

Quando tive a honra de ser convidada para colaborar com meus textos para o Blog Ultimato Jovem, eu aprendi como um simples conteúdo na internet pode abençoar vidas. Hoje, eu incentivo todo jovem a não ter medo de compartilhar o que Deus tem gerado no seu coração. Minha geração tem entendido que nosso talento e nossa vocação também são um chamado de Deus para servir o Reino, para brilhar a luz de Cristo nas diversas esferas da sociedade.

Os jovens estão em busca de referências e frequentemente se deixam influenciar por pessoas não são um bom exemplo para o cristão. A comunicação cristã pode ajudar nesta questão?

Sim! A comunicação cristã já tem ajudado muito a propagar princípios cristãos entre a juventude. E o mais interessante é que isso tem acontecido de jovem para jovem: jovens evangélicos que foram pro Youtube, Twitter, Instagram, blogs… expressar o seu estilo de vida cristão e acabaram se tornando grandes influenciadores de Cristo da sua geração. Hoje temos grandes influenciadores digitais cristãos levantando a bandeira do evangelho e expressando uma contracultura na internet.

E eles realmente influenciam toda uma geração e formam uma comunidade virtual onde encorajam e ajudam outros jovens a seguir Jesus com muito orgulho. Esses comunicadores cristãos também já estão furando a bolha evangélica e alcançando jovens que ainda não conhecem Jesus. Um exemplo bem recente disso é que o livro mais lido durante a quarentena, segundo o ranking da Revista Veja, é a obra cristã de C.S.Lewis “Cartas de um diabo a seu aprendiz”. A popularização do livro é por grande parte graças aos “webcrentes” que apresentaram e discutiram o livro nas redes sociais. E olha que a leitura de Lewis não é das mais fáceis! A escrita do autor é bem complexa.

O líder de Comunicação da Hillsong Austrália, Jay Argaèt, disse que Billy Granham levou uma vida para pregar para aproximadamente 150 milhões de pessoas e que hoje, com a internet, se pode alcançar ainda mais em apenas alguns dias. A juventude cristã atual assimilou muito bem essa ideia e está aproveitando a oportunidade para promover a cosmovisão cristã através de movimentos, festivais, artes, teologia e projetos sociais e políticos. Nós compreendemos que cada cristão hoje tem o potencial de se tornar um missionário digital.

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