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No Dia de Memória do Holocausto, Netanyahu condena acordo nuclear com o Irã

Primeiro-ministro israelense sai em defesa do povo judeu durante cerimônia.

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Benjamin Netanyahu
Benjamin Netanyahu (Foto: Heidi Levine/AP)

Todos os anos se comemora o Dia em Memória do Holocausto por Israel, este ano foi na quinta-feira (7), em homenagem aos 6 milhões de judeus foram mortos pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial, a nação parou por dois minutos.

Durante a cerimônia que aconteceu no Yad Vashen na quarta-feira à noite, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu fez  um apelo aos líderes mundiais que não trouxessem de volta o acordo nuclear que assinaram com o Irã em 2015.

“A história nos ensinou que acordos como este, com regimes extremistas como este, não valem nada”, disse Netanyahu.

“Um acordo com o Irã que abrirá o caminho para armas nucleares – armas que nos ameaçam de destruição – não seremos obrigados a tal acordo de forma alguma. Temos apenas uma obrigação: impedir que qualquer pessoa que queira nos destruir execute sua trama ”, acrescentou.

Um dos dias mais solenes do calendário israelense, fez com que durante 24 horas, restaurantes e locais de entretenimento fechassem as suas portas, deixando apenas as estações da TV exibindo praticamente somente documentários sobre o Holocausto e histórias de sobreviventes.

Israel considera o Irã o seu maior inimigo e teme que novos acordos façam com que a República Islâmica tenha um arsenal nuclear. Os EUA disseram que pretendem voltar ao acordo com o Irã deixado por Trump em 2018, se o país deixar de violar as restrições nucleares.

Netanyahu condenou durante a cerimônia o Tribunal Penal Internacional que investigou supostos crimes de guerra que teriam sido cometidos por Israel e grupos terroristas palestinos e afirmou que tal investigação é “absurda” e tem como base o anti-semitismo, segundo a CBN News.

“Durante o Holocausto, não tínhamos direitos, nem país, nem protetor. Hoje temos um país, temos proteção e temos o direito natural e completo, como país soberano do povo judeu, de nos defender de nossos inimigos”, afirmou o primeiro-ministro.

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