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Na Uganda, legisladores aprovaram lei que proíbe o sacrifício humano

Legisladores revelam que as principais vítimas do ato são as crianças.

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Rebecca Kadaga
Rebecca Kadaga, presidente do parlamento de Uganda (Foto: Reprodução/YouTube)

Na terça-feira (4), durante uma sessão presidida pela porta-voz Rebecca Kadaga, uma nova lei que criminaliza o ato de sacrifício humano foi aprovada em Uganda.

Agora, um grupo de legisladores está encorajando os ugandeses a abandonar o comportamento primitivo, incluindo a bruxaria e buscar conhecimento bíblico.

A nova lei fará com os envolvidos no ato sejam condenados à morte ou longas penas de prisão, de acordo com a imprensa parlamentar.

A Lei de Prevenção e Proibição do Sacrifício Humano 2020 foi apresentada pelo Exmo. Bernard Atiku, do condado de Ayivu, que recebeu total apoio dos parlamentares.

Atiku comentou que desde a década de 1990 há relatos de sacrifício humano na Uganda, principalmente de crianças e que continua a aumentar.

“Todos os anos, o Crime Anual da Força Policial de Uganda mostra que o crime de sacrifício humano aumentou em Uganda sem redução”, acrescentou.

Ainda não existe uma lei contra a posse e venda de órgãos humanos

Hon Paul Akamba, vice-presidente da Comissão de Assuntos Legais e Parlamentares, disse que o grupo apoiou totalmente o projeto de lei.

Porém ele salientou que ainda não existe uma legislação específica que proíba a posse ou venda de órgãos do corpo humano no país.

“Partes do corpo podem ser retiradas de uma pessoa viva ou morta, o crime de homicídio não pode ser preferido, pois na maioria dos casos, não há cadáver para sustentar a acusação”, disse Akamba.

O Exmo. Betty Aol Ocan, líder da oposição, contou que muitas vezes pessoas matam crianças para levar aos feiticeiros em busca de riqueza, mas nem eles têm dinheiro.

Ocan então, orientou que as pessoas devem buscar conhecimentos da Bíblia e abandonar esses comportamentos primitivos para adquirir inteligência, segundo o UGCN.

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