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Na Itália, funcionários sem passaporte sanitário não receberão mais pagamentos

Nova medida é obrigatória para colaboradores tanto da área pública quanto da privada.

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Seringas e vacinas
Seringas (Foto: Vesna Harni/Pixabay)

A partir do dia 15 de outubro, uma nova lei do governo italiano decidiu que  quem não apresentar o passaporte sanitário no trabalho não irá mais receber salário.

De acordo com a nova medida o documento será obrigatório para todos os colaboradores dos setores público e privado. A decisão foi tomada na semana passada.

O texto foi publicado hoje e já entrou em vigor.

O passaporte da vacina mostra se o portador foi vacinado contra o corona, ou se recuperou, ou apresentou teste negativo para SARS-CoV-2 nas últimas 48 horas.

Assim, quem não tiver o certificado não poderá mais comparecer ao trabalho. No entanto, empresas com menos de 15 funcionários podem suspender funcionários sem o passaporte por 10 dias e pode ser prorrogado somente uma vez.

Caso alguém viole as regras pode enfrentar multas de até 1500 euros.

Protestos

O primeiro-ministro Mario Draghi foi quem executou o novo decreto, apesar de ter sofrido vários protestos.

Políticos da oposição e sindicalistas exigiram que os testes do coronavírus permaneçam gratuitos para quem não queira se vacinar, mas o gabinete apenas limitou o preço para 15 euros em adulto e 8 euros para crianças.

Recentemente todo o país sofreu protestos violentos contra a introdução do Passe Verde.

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