sociedade
Mulher vence batalha na justiça após perder emprego por criticar transgenerismo
Painel decide que as opiniões são protegidas pela Lei da Igualdade e anula sentença do tribunal do trabalho.
Maya Forstater ganhou o seu apelo na justiça depois que perdeu o emprego no Centro para o Desenvolvimento Global (CGD) por criticar ideologia de gênero no Twitter.
O centro de estudos não renovou o contrato de Forstater depois que ela compartilhou tweets dizendo que não concorda com que homens se transformem em mulheres e que o sexo seria imutável e não pode ser confundido com identidade de gênero.
Além disso, ela expressou que é contra às reformas propostas da Lei de Reconhecimento de Gênero que permite que o indivíduo se identifique a si próprio com o gênero desejável.
Assim, a mulher de 47 anos foi acusada de linguagem ofensiva e discriminatória, primeiramente ela perdeu o seu caso no tribunal de trabalho quando o juiz James Taylor decidiu que suas opiniões “não eram dignas de respeito em uma sociedade democrática”.
Painel anula a sentença do tribunal do trabalho
No entanto, esse veredicto foi anulado por um painel liderado pelo Dr. Justice Choudhury, que afirmou que o tribunal de trabalho “errou na lei”, e decidiu que as crenças da Sra. Forstater são protegidas pela Lei de Igualdade, pois ela não tinha intenção de destruir os direitos das pessoas trans.
“Ambas as crenças podem ser profundamente ofensivas e até angustiantes para muitos outros, mas são crenças que são e devem ser toleradas em uma sociedade pluralista”, diz o julgamento.
Forstater ficou feliz com a decisão, mas alertou que as organizações devem revisar as suas políticas para que as pessoas sejam livres para expor as suas crenças sem ser assediado ou discriminado
“Crenças críticas de gênero e crenças de identidade de gênero são protegidas pela Lei de Igualdade e, portanto, também é falta de crença. Ninguém pode ser forçado a professar uma crença de que não tem, como mulheres trans são mulheres, homens trans são homens, e ser punido se recusarem”, disse ela, segundo o Christian Today.
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