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Missionário relata encontro com tribo não alcançada

Don Richardson evangelizou em meio a tribo de canibais Sawi na remota Nova Guiné.

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Don Richardson
Don Richardson (Foto: Reprodução/YouTube)

Após virar a última curva do rio em uma canoa, Don Richardson viu 400 canibais Sawi na remota Nova Guiné esperando, mascarados – com armas em mãos.

Honestamente, ele não sabia se eles tinham uma festa de boas vindas para ele ou se ele e sua família eram a festa.

“Eles se fecharam ao nosso redor tão próximos que mal conseguimos nos mexer. Seus olhos brilhavam de empolgação, mas eles estavam em completo silêncio como se esperassem por um sinal”, disse.

Então o ”sinal” veio, um grito: “Asa!” e todos começaram a pular e gritar de alegria, dançando ao redor do missionário, recorda ele ao 100 Huntley Street.

Esta foi a introdução arrepiante de Don Richardson nas missões das tribos não alcançadas em 1962. Don não sabia o idioma, mas aparentemente “Asa” não significava “vamos comer”.

Eles não tinham intenção de jantar o primeiro homem branco a pisar em sua região, as terras pantanosas do sul da Nova Guiné. Eles tinham ouvido falar de missionários de tribos vizinhas e como eles traziam medicamentos, ferramentas de ferro e linhas de pesca de nylon para ajudar.

A jubilação deles naquele dia era baseada no reconhecimento de que a ajuda havia finalmente chegado até sua tribo. Mal sabiam eles que Richardson e sua família traziam não só ferramentas e medicamentos, eles traziam Jesus.

“Eles têm ouvido por alguns anos coisas positivas sobre pessoas muito altas e pálidas chamadas ‘Tuans’. Eles esperavam que um Tuan escolhesse viver entre eles. Eles foram receptivos conosco”, contou.

O primeiro passo foi aprender a língua sem nenhum livro, professor ou tradutor. O trabalho paciente levou a estabilização do alfabeto e a escrever o Novo Testamento.

“Eles não sabiam que o idioma poderia ser colocado em forma escrita”, disse Don. “Os Sawi não eram apenas canibais sem conceito de lei, juízes e punição, eles valorizavam traição. Eles pensavam que Judas era um homem bom,” Don recorda.

Quando ele ouviu a admiração que tinham por Judas na história de traição a Jesus, Don foi surpreendido. “Eu me sentei no meio deles orando, ‘ Senhor, me ajude'”, ele diz. “‘Eu preciso do dom de sabedoria aqui'”, continuou.

A chance de aprender veio quando uma guerra começou entre tribos rivais. Don suplicou aos Sawi por paz. Mas já que tinham traição como virtude, ninguém era confiável. Com a carnificina interminável acontecendo, Don eventualmente ameaçou deixar a tribo e levar consigo sua família e toda ajuda que ofereceu.

A tribo ficou chateada. Eles tinham aprendido a amar os Tuans e precisavam dos medicamentos e ferramentas. Perder seu missionário era muito para suportar.

Então, um líder da tribo fez um gesto extraordinário. Ele deu uma “criança pela paz” – seu próprio filho – para a tribo inimiga. De acordo com o costume, enquanto a criança estivesse viva, haveria paz entre tribos guerreiras. Isso trouxe a tão desejada paz.

Também deu à Dom a metáfora perfeita para fazer os Sawi entender o que Deus havia feito. Jesus era a “Criança pela paz” de Deus, enviada para remover os conflitos entre os pecados dos homens e o julgamento justo de Deus.

Com o passar dos anos, a maior parte da tribo se tornou cristã e missionários para levar o Evangelho para suas tribos vizinhas. E a criança oferecida pela paz se tornou o primeiro Sawi a se formar no ensino superior.

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