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Ministério da Saúde de Lula troca palavra “mulher” por “pessoa que pariu”

Diante da repercussão negativa, o Ministério da Saúde excluiu a publicação original.

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Nísia Trindade e Lula (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Ministério da Saúde do governo de Lula, atualmente administrado por Nísia Trindade, gerou indignação nas redes sociais devido a uma publicação sobre uma campanha relacionada ao puerpério, que evitava usar as palavras “mulher” ou “mãe” e optava por “pessoa que pariu”. O texto foi considerado um exemplo de ativismo ideológico de gênero, pois deturpava a linguagem e não reconhecia a condição específica de mulheres no pós-parto.

Na publicação, o Ministério da Saúde abordava o puerpério, também conhecido como pós-parto, mas evitava utilizar os termos tradicionais associados a mulheres e mães. O trecho destacava: “O que é o puerpério? Também conhecido como pós-parto, puerpério é o período que ocorre após o parto. Nesta fase, o corpo de quem pariu está em processo de recuperação passando por uma série de modificações físicas, emocionais e psicológicas”.

A publicação gerou críticas, incluindo uma nota de repúdio da Associação de Mulheres, Mães e Trabalhadoras do Brasil (Matria), que condenou a abordagem do governo, considerando-a desumanizante. O governo Lula foi acusado de adotar termos desumanizantes em órgãos oficiais sob o pretexto de progressismo.

Diante da repercussão negativa, o Ministério da Saúde excluiu a publicação original, mas já havia causado uma imagem negativa para o governo. O episódio levanta questões sobre a interseção entre linguagem, ideologia de gênero e políticas públicas de saúde no Brasil.

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