sociedade
Meta não permitirá mais anúncios direcionados à política e religião
Meta restringirá conteúdos sensíveis em anúncios no Facebook e Instagram.
Em 19 de janeiro, a recém nomeada empresa mãe do Facebook, Meta, disse que não permitirá mais que seus anunciantes personalizem seus anúncios para os usuários sobre temas como política, raça, saúde, religião e orientação sexual.
As ferramentas de anúncios do Facebook ajudaram a arrecadar US $86 bilhões em rendimentos da empresa no ano passado, a Meta revelou que foi uma decisão difícil por acreditar que os melhores anúncios são personalizados .
A nova política de anúncios será aplicada em todos os aplicativos da empresa, incluindo Facebook, Instagram, Messenger e Rede de Audiência do Facebook.
“A partir de 19 de janeiro de 2022, removeremos opções detalhadas de direcionamento que se relacionam com temas que as pessoas podem perceber como sensíveis, como opções de referência a causas, organizações ou figuras públicas relacionadas à saúde, raça ou etnia, filiação política, religião ou orientação sexual”, escreveu Graham Mudd, o vice presidente da Meta.
Entre os exemplos de conteúdos sensíveis citados por Mudd estavam casamentos entre pessoas do mesmo sexo, cultura LGBT, igreja católica, feriados judeus, crenças políticas, questões sociais, entre outros.
Meta também irá restringir anúncios direcionados a determinadas causas de saúde, incluindo termos como conscientização sobre o câncer de pulmão, Dia Mundial do Diabetes e quimioterapia.
No entanto, Meta não irá banir todos os direcionamentos de anúncios políticos, a empresa ainda permitirá que as campanhas usem dados disponíveis publicamente, ou suas próprias listas de e-mail, como maneiras de alcançar as pessoas no Facebook.
De acordo com a CBN News, a nova política que retira o controle direto dos anunciantes sobre certos tópicos veio um ano depois que o CEO Mark Zuckerberg negou pedidos de funcionários do Facebook que pediam restrições mais duras a essas práticas.
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