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Malafaia critica punição de pastor que pediu boicote a empresas que apoiam LGBT

O líder religioso apontou que os direitos de liberdade religiosa são preservados dentro da Constituição.

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Pastor Silas Malafaia
Pastor Silas Malafaia criticando Ministério Público da Bahia (Foto: Reprodução/YouTube)

O pastor Silas Malafaia, líder da ADVEC refutou a imposição por parte do Ministério Público ao pastor Carlos César Januário, da Primeira Igreja Batista de Ipiaú, na Bahia, que teve que se retratar no público por ter usado o termo “homossexualismo”, ao invés de homossexualidade.

Malafaia chamou a atenção de todos os pastores para as questões de liberdade religiosa no Brasil.

“A perseguição religiosa aos evangélicos começou. Uma promotora do Ministério Público da Bahia chama um pastor, e o pastor – com medo, lógico – aceita um acordo para durante 30 dias, no culto, pedir desculpas do que ele fala no culto”, introduziu ele.

“O que ele falou? Ele diz para os fiéis não comprarem produto de duas empresas que deram apoio à causa gay no Dia do Orgulho Gay, e também ele usou a palavra ‘homossexualismo’, que segundo a promotora, é uma palavra ofensiva que denota doença”, continuou.

Pastor mostrou que direitos são protegidos pela Constituição

Em seguida, o pastor Silas Malafaia lembrou dos princípios da liberdade religiosa no ordenamento jurídico brasileiro e pontuou que o que aconteceu foi um absurdo.

“Isso é o absurdo dos absurdos, da cretinice. Vamos à Constituição? O artigo 5° é cláusula pétrea, ninguém pode mudar. Inciso VI: ‘Inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias”.

Logo após, ele citou o inciso VII que fala que ninguém será privado de direito por causa da sua fé, convicção filosófica ou política.

Para Malafaia, é um absurdo o Ministério Público determinar o que um pastor deve falar em um culto. Para continuar, ele convocou os pastores a falarem no púlpito sobre os pecados da área sexual, adultério, prostituição e o homossexualismo.

“Se nos calarmos agora, amanhã esses caras vão querer prender pastores pelo que falam na igreja. Eles rasgam a Constituição. Isso é uma afronta à Constituição, aos direitos individuais. Domingo eu vou falar, e o dia que eu botar o pé na Bahia para pregar, eu vou falar. Eu desafio essa cretinice e essa bandidagem e essa safadeza”, finalizou.

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