Mais 2 mil católicos se tornam evangélicos todos os meses no Mato Grosso do Sul

Em todo o estado foram 178 mil pessoas, só na capital Campo Grande foram 94,6 mil

em

A Igreja Católica perdeu aproximadamente 2,7 mil fiéis por mês em Mato Grosso do Sul entre 2003 e 2009. Pelo menos 75% dos ex-devotos, ou 2 mil por mês, migraram para igrejas evangélicas, de acordo com dados do novo Mapa das Religiões da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Este mapa foi formado com base em dados de 2009 da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar) do IBGE que também revela que em seis anos, o percentual de evangélicos aumentou de 19,31% para 25,32% (somando pentecostais e não pentecostais), ou seja, cerca de 178 mil novos fiéis, 2,4 mil a cada mês. No mesmo período, os católicos passaram de 71,96% dos sul-mato-grossenses para 63,7% em 2009, ou 195 mil a menos.

Apesar da diminuição de oito pontos percentuais no número de fiéis, os católicos continuam sendo a maioria no estado. Na capital Campo Grande, a queda foi ainda maior, 12,5 pontos, embora continue com mais da metade dos habitantes da cidade. Passou de 65,38% para 52,85%. Isso significa que, só na Capital, a Igreja Católica perdeu 94,6 mil fiéis.

O mapa também mostrou pequenas alterações entre os que professam a fé Espiritualista, entre as religiões orientais ou asiáticas e também entre os praticantes de religiões afrobrasileiras. Os espíritas tiveram pequeno declínio, passando de 1,98% para 1,93%. Devotos de religiões orientais e asiáticas passaram de 0,37% para 0,38%. Quase dobrou o o número de praticantes de religiões afrobrasileiras, embora ainda seja um grupo muito pequeno. Passou de 0,15% para 0,26%.

Sem religião

Além do crescimento dos evangélicos em Mato Grosso do Sul, também aumentou o número de pessoas que declaram pertencer a outras religiões e dos que dizem não ter religião. Oito anos atrás, 5,91% dos sul-mato-grossenses diziam não ter religião, em 2009, o percentual passou para 6,7%. Já o número de pessoas de outras religiões mais que dobrou – de 1,03% em 2003 para 2,25% em 2009.

Com informações Correio do Estado

Trending

Sair da versão mobile