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Maioria dos americanos agora aceita a evolução, diz estudo

Novo estudo afirma aumento da crença na teoria da evolução entre adultos americanos.

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Macaco
Macaco (Foto: Francesco De Tommaso/Pexels)

De acordo com um novo estudo, o aumento da exposição à educação universitária e os níveis de crença religiosa em declínio, fez a maioria dos americanos acreditar na evolução depois de quase duas décadas de divisão quase uniforme sobre o assunto.

“A teoria da evolução é baseada na ideia de que todas as espécies estão relacionadas e gradualmente mudaram ao longo do tempo. Evolução se embasa na variação genética em uma população que afeta as características físicas de um organismo. Algumas dessas características podem dar ao indivíduo uma vantagem sobre outros indivíduos que eles podem, então, passar para seus filhos”, explica Your Genome.

O estudo “Aceitação pública da evolução nos Estados Unidos, 1985-2020”, criado pelos pesquisadores Jon D. Miller, Mark S. Ackerman e Eugenie C. Scott, do  Centro Nacional de Educação Científica da Universidade do Michigan, foi publicado esse mês na revista Public Understanding of Science.

Analisando dados de uma série de pesquisas, os pesquisadores descobriram que, o aumento da matrícula em cursos de nível de bacharelado, a exposição a cursos de ciências de nível universitário, um nível de declínio do fundamentalismo religioso e um nível crescente de alfabetização científica cívica são responsáveis pelo aumento do nível de aceitação pública da evolução.

As amostras de adultos americanos foram solicitadas a concordar ou discordar da afirmação: “Os seres humanos, como os conhecemos hoje, desenvolveram-se de espécies anteriores de animais.”.

Os dados mostram que os americanos foram divididos igualmente sobre a questão da evolução de 1985 a 2007. Na última década, até 2019, no entanto, o percentual de adultos americanos que concordaram com a declaração aumentou de 40% para 54%.

O conservadorismo religioso foi identificado no estudo como o fator mais forte levando os americanos a rejeitar a evolução.

Embora a população de americanos que se identificam como religiosos tenha diminuído na última década, cerca de 30% dos americanos continuam comprometidos com suas crenças.

Segundo Christian Post, no estudo, mesmo aqueles que obtiveram maior pontuação na escala do fundamentalismo religioso mudaram para a aceitação da evolução, passando de 8% em 1988 para 32% em 2019.

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