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Lula diz que BNDES vai voltar a fazer empréstimos para outros países

Na Argentina, petista respondeu sobre financiamento de obras no exterior.

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Lula ao lado do presidente da Argentina
Lula ao lado do presidente da Argentina (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A volta do petista Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, após todos os escândalos em que se envolveu e os crimes cometidos, também representa uma reviravolta para os recursos do país, que voltarão a ser usados para financiar governos de esquerda.

Durante visita oficial à Argentina nesta segunda-feira (23), Lula disse que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve voltar a derramar seus recursos em obras de engenharia nos países aliados.

“Se há interesse dos empresários e do governo, e nós temos um banco de desenvolvimento para isso, eu quero dizer que nós vamos criar as condições para fazer o financiamento que a gente puder fazer para ajudar o gasoduto argentino”, disse Lula.

A fala do petista ocorreu depois de ser questionado quanto à possibilidade de um financiamento do BNDES para obra no país vizinho, na região de Vaca Muerta.

Nos anos em que o PT esteve no poder, o BNDES emprestou US$ 10 bilhões para a execução de projetos de engenharia em outros países. Na ocasião, cinco construtoras brasileiras receberam 98% desse valor. São elas: Odebrecht (76%), Andrade Gutierrez (14%), Queiroz Galvão (4%), Camargo Correa (2%) e OAS (2%).

As empresas acabaram sendo investigadas e condenadas por esquemas de corrupção envolvendo o governo federal durante os mandatos anteriores do PT na Presidência da República.

Na ocasião, executivos que trabalhavam nessas construtoras fizeram acordos delação premiada e devolveram quantias milionárias aos cofres públicos.

Além disso, Lula foi condenado na Justiça à prisão em razão das relações que ele manteve com algumas dessas companhias. Entre os casos, está o recebimento de um triplex no Guarujá concluído pela OAS como propina para o presidente.

Posteriormente Lula foi livrado da prisão e teve suas sentenças anuladas por manobra do Supremo Tribunal Federal (STF), onde o seu partido tem a maioria dos indicados, em um caso de impunidade sem precedentes.

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