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Liminar que impedia investigação sobre facada em Bolsonaro é derrubada

Decisão derruba a quebra do sigilo bancário do advogado de Adélio Bispo, bem como análise de documentos e câmera de segurança.

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Adélio Bispo (Foto: Ricardo Moraes/Reuters )

Nesta quarta-feira (3), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubou as restrições que impediam a retomada da investigação aberta para apurar a existência de supostos mandantes do atentado à faca contra o presidente Jair Bolsonaro durante sua campanha eleitoral em 2018.

A liminar derrubada, proibia a quebra do sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que atuou na defesa do autor do crime, Adélio Bispo de Oliveira, dentre outras restrições.

Agora com o julgamento do TRF-1, as imagens de câmera de segurança de um hotel frequentado por Oliveira Júnior e documentos como livros-caixa e comprovantes de pagamentos de honorário e o telefone do advogado poderão ser analisados.

O advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, disse que o julgamento “foi uma vitória muito importante”. “Agora as investigações da facada no presidente da República poderão continuar, serão analisados os dados de todos aqueles advogados e vamos saber quem pagou os advogados”, continuou.

A Polícia Federal concluiu duas vezes que não houve mandantes ao atentado, e que Adélio Bispo teria agido sozinho, segundo a Veja. No entanto, o presidente e seus apoiadores sempre alegaram que deveria ser apurado quem pagou os honorários dos advogados do autor do crime.

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