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Líderes se posicionam contra suicídio assistido

Líderes da Inglaterra pedem medidas de cuidados paliativos ao invés de suicídio assistido.

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Homem no leito de hospital
Homem no leito de hospital (Foto: Reprodução/Freepik

Líderes se reuniram para se opor a legislação da legalização do suicídio assistido antes de um debate no parlamento. O arcebispo de Cantuária, o rabino-chefe e o líder da Igreja Católica Romana na Inglaterra e no País de Gales expressaram sérias preocupações sobre o risco para pessoas vulneráveis se o suicídio assistido for legalizado.

O alerta antecede a segunda leitura do Projeto de Lei da Morte Assistida da Baronesa Meacher na Câmara dos Lordes na sexta-feira. O Projeto de Lei propõe permitir que pessoas com menos de seis meses de vida, acabem com suas vidas através do suicídio assistido.

Em uma carta conjunta aos colegas, o arcebispo Justin Welby, o cardeal Vincent Nichols e o rabino-chefe, Ephraim Mirvis, pediram que o foco fosse a vida assistida ao invés da morte assistida.

De acordo com Christian Today, eles têm dúvidas sobre a adequação das garantias prometidas, pois advertem que o bem comum não serviria colocando os vulneráveis em posições cada vez mais vulneráveis.

Compartilhando sua profunda inquietação sobre as propostas, eles pediram, ao invés disso, que uma sociedade compassiva ofereça cuidados paliativos de alta qualidade para as pessoas em seus últimos meses de vida.

Segundo o grupo, pela fé que professam, consideram que toda vida humana é um dom precioso do Criador, para ser mantido e protegido. Em um apelo eles pediram que pessoas de fé se juntassem a eles através do vínculo em comum da humanidade em cuidar das pessoas mais vulneráveis da sociedade.

Citando que todas as pessoas de fé, ou não, podem compartilhar da preocupação de  que o bem comum não seja servido por políticas ou ações que coloquem muitas pessoas vulneráveis em posições mais vulneráveis.

“Ao contrário das propostas deste Projeto de Lei, continuamos a pedir medidas para disponibilizar cuidados paliativos de alta qualidade a todos no final de suas vidas. Acreditamos que o objetivo de uma sociedade compassiva deve ser auxiliado ao invés de uma aceitação do suicídio assistido”, concluíram.

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