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Líder evangélico e rabino alertam sobre genocídio de cristãos na África

Religiosos escreveram livro alertando sobre o tema.

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Genocídio de cristãos na África
Genocídio de cristãos na África (Foto: Reprodução/Intersociety)

O rabino Abraham Cooper junto com o reverendo Johnnie Moore, um comissário dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional e presidente do Congresso de Líderes Cristãos, criaram um novo livro: “A Próxima Jihad: Pare o Genocídio de Cristãos na África”.

Tudo começou quando os dois viajaram juntos para a Nigéria no início deste ano para ajudar dezenas de vítimas cristãs do terrorismo em cinco regiões diferentes.

Os grupos extremistas na África estão em constante crescimento, e atacam as comunidades cristãs no país. Os líderes religiosos ficaram temerosos e com medo de que a “próxima Jihad” esteja surgindo.

“Eu sei que uma coisa nunca mudou: ninguém dá a mínima para a África, exceto pelos seus recursos naturais ou se vai haver uma grande festa porque há um tratado de paz sendo assinado”, declarou o Rabino.

Cooper é diretor da agenda de ação social global do Simon Wiesenthal Center, uma importante organização judaica de direitos humanos com mais de 400 mil famílias assistidas.

Milhares de cristãos mortos na África

O país mais rico do continente africano, a Nigéria, tem lidado com o crescimento de grupos terroristas no nordeste, como o Boko Haram e a Província do Estado Islâmico da África Ocidental, o que resultou em inúmeros ataques a comunidades agrícolas e muitos mortos.

De acordo com o The Christian Post, estima-se que milhares de cristãos foram mortos e mais milhões de nigerianos tiveram que fugir de suas comunidades, a maioria dos ataques vem de radicais militarizados da Comunidade de pastoreio Fulani.

Alguns grupos de direitos humanos dizem que os ataques aos cristãos no país já chegaram a genocídio. Fora da Nigéria outros países da África também tem sofrido com os ataques de grupos extremistas islâmicos, que resultou em um grande deslocamento de refugiados.

Coopper destacou que a Nigéria tem condições e poder de interromper a violência no país, mas não o fazem. Ele acredita que os Estados Unidos e o Reino Unido deveriam pressionar o governo nigeriano a proteger os seus cidadãos, pois os militares não aparecem nos embates civis.

O propósito do livro é mostrar ao mundo o que tem acontecido na África, principalmente o genocídio dos cristãos, que são perseguidos por causa da sua fé.

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