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Justiça autoriza que agências cristãs neguem adoção por gays

Agências de adoção não serão obrigadas a colocar crianças com pessoas do mesmo sexo, nos EUA.

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Homens com crianças no colo
Homens com crianças no colo (Foto: Victor Ruiz Garcia/Reuters)

De acordo com novo acordo legal, agências de adoção cristãs e grupos de acolhimento com contrato com o governo de Michigan, Estados Unidos, não serão obrigados a colocar crianças com pessoas do mesmo sexo.

Em 2019, Michigan chegou a um acordo com a União Americana das Liberdades Civis, permitindo que agências de adoção baseadas na fé, entre elas as instituições de caridade católicas de São Vicente, que contratassem com o governo fossem isentas da lei estadual antidiscriminação.

No entanto, na terça-feira, em um acordo apresentado no tribunal federal, St. Vincent agora será autorizado a ser isento da lei estadual antidiscriminação quando se trata apenas de colocar crianças com casais de sexo oposto.

“Somos gratos que uma lei assinada em 2015 com apoio bipartidário para defender os direitos da consciência continuará a beneficiar as crianças mais vulneráveis de Michigan que são atendidas por uma rede de agências de colocação infantil baseadas na fé”, disse David Maluchnik, porta-voz da Conferência Católica de Michigan.

Segundo Maluchnik, apesar de uma estratégia coordenada que buscava tornar a lei de 2015 inconstitucional, a política de colocação infantil de Michigan agora desfruta de proteções legais federais que solidificam e fortalecem o direito das agências religiosas de ajudar uma série de crianças e famílias em busca de lares permanentes.

Através de um comunicado, o diretor executivo do Departamento de Saúde e Serviços Humanos de Michigan, Demetrius Starling, disse que, embora não possam forçar St. Vincent a aderir à lei, eles encontrarão outras maneiras de fazer as famílias LGBT se sentirem incluídas.

“Embora esse resultado não seja o que esperávamos, estamos comprometidos em fornecer apoio aos muitos membros da comunidade LGBTQ+ que querem abrir seus corações e suas casas”, disse Starling.

Segundo The Christian Post, um representante da St. Vincent Catholic Charities explicou que, embora eles se recusassem a colocar uma criança em uma família solteira ou do mesmo sexo, eles encaminhariam essa família para outra agência.

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