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Júri considera policial culpado pelo assassinato de George Floyd

Várias cidades já se prepararam para manifestações antes do veredito.

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Ex-policial Derek Chauvin
Ex-policial Derek Chauvin (Foto: Reprodução/Twitter)

O ex-policial de Minneapolis Derek Chauvin, foi declarado culpado pelo júri em seu julgamento nesta terça-feira (20), pelo seu papel na morte de George Floyd. Ele não saiu impune em nenhuma das três acusações, incluindo a do assassinato de Floyd.

Em maio do ano passado Chauvin, um oficial branco, prendeu o seu joelho no pescoço de um homem negro de 46 anos por cerca de 9 minutos e meio, levando Floyd a obito, a ocasião foi filmada e levou uma multidão a protestar.

O veredicto confirmou que Derek é culpado de homicídio em segundo grau, em outras palavras homicídio doloso, também de homicídio culposo, ou seja, a morte de Floyd ocorreu devido a negligência culposa do ex-policial.

O julgamento aconteceu durante 10 horas em dois dias, na segunda-feira os dois lados apresentaram seus argumentos finais, de um lado a promotoria que insistiu que Floyd não apresentava uma ameaça para os policiais, a defesa de que a causa da morte foram as drogas e doença cardíaca.

Antes do veredicto, o governador de Minnesota, Tim Walz, disse que todos estavam juntos para a aplicação da lei e também para garantir que a paz fosse mantida, acrescentando que a raiva que estava nas ruas é uma forma positiva de demonstrar mudanças.

Várias cidades de Minnesota e dos EUA já estavam se preparando para fazer tumultos antes mesmo do veredicto.

“Se não dermos ouvidos às comunidades que sofrem e às pessoas nas ruas, muitas das quais foram presas por falar uma verdade fundamental de que devemos mudar ou estaremos de volta aqui”, disse Walz.

Quem compôs o júri neste caso foi um grupo diversificado, com cinco homens e sete mulheres, quatro deles negros, seis brancos e dois multirraciais.

De acordo com a CBN News, os republicanos acusaram a congressista Maxine Waters de incitar a violência porque ela pediu para que os manifestantes ficassem mais “confrontadores” caso não aceitassem o veredicto, muitas autoridades elogiaram a decisão.

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