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Juiz manda trans competirem na modalidade feminina de levantamento de peso

Juiz declara “inadequado” organização evitar que trans compitam contra mulheres no levantamento de peso.

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Laurel Hubbard
Atleta da trans da Nova Zelandia, Laurel Hubbard (Foto: Manish Swarup/AP)

Em meio a um debate nacional sobre justiça nos esportes, um juiz de Minnesota ordenou que uma organização de levantamento de peso dos Estados Unidos deve permitir que homens biológicos compitam na divisão feminina.

Sendo assim, em um parecer emitido na semana passada, o juiz do Tribunal Distrital de Minnesota, Patrick Diamond, determinou que o USA Powerlifting (USAPL), que se descreve como a “principal organização de levantamento de poder testada nos Estados Unidos”, violou o Minnesota Human Rights Act.

Segundo ele, ao implementar uma política que proíbe trans de competir na divisão das mulheres, a organização violou a lei que afirma que “é uma prática discriminatória injusta negar a qualquer pessoa o gozo pleno e igualitário dos bens, serviços, instalações, privilégios, vantagens e acomodações de um local de acomodação pública”.

Além disso, Diamond concluiu que “política da USAPL constitui tanto a discriminação no alojamento público quanto a discriminação no comércio ou nos negócios”.

Nesse sentido, a USAPL deu ao reclamante JayCee Cooper, e outros atletas trans, a opção de competir em uma categoria separada, evitando assim que atletas biologicamente femininas tivessem que competir contra homens biológicos, e sem forçar atletas trans a competir na divisão masculina.

No entanto, segundo Christian Today, Diamond descartou este movimento como inadequado, argumentando que ao “fazer uma pessoa fingir ser algo diferente, a mensagem implícita é que quem ela é é menos do que isso”.

Desse modo, a ordem exige que a USAPL “cesse e desista de todas as práticas discriminatórias injustas nos negócios por causa da orientação sexual”, além de apresentar políticas revisadas que cumpram com a Lei de Direitos Humanos de Minnesota.

Por fim, na “Política de Participação de Transgêneros” no centro da ação judicial, a USA Powerlifting aponta para as diferenças biológicas entre homens e mulheres, observando explicitamente como os homens, em média, “maior massa corporal e muscular,  densidade óssea, estrutura óssea e o tecido conjuntivo”.

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