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Israel quer criar um cinturão de segurança no Oriente Médio

Com as iminentes ameaças do Irã, países se juntam com Israel para aumentar a segurança.

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Soldados israelenses
Soldados israelenses (Foto: Ariel Schalit/AP Photo)

A CEO e fundadora da Alma Research and Education Center, Sarit Zehavi, também tenente-coronel do Exército de Defesa de Israel, disse que há uma possibilidade real de criar um cinturão de segurança no Oriente Médio.

Segundo ela, depois dos acordos de Israel entre os Emirados Árabes e Bahrein, assinados no final de 2020, e a relação diplomática com a Arábia Saudita, já possibilitam uma cooperação para ir contra as hostilidades do Irã na região.

O que antes parecia impossível, hoje pode se tornar realidade para Israel, Zehavi comenta que assim como o Irã pode se unir com o Líbano e Síria, Israel também pode se unir com os Emirados e Bahrein para neutralizar as forças iranianas.

Segundo a tenente, Israel não está sozinho para enfrentar as forças do Irã, mas conta com a cooperação em segurança, economia e também social destes países que estão na mesma região e concordam que a nação israelense é um estado legítimo.

De modo geral os acordos com Israel visam o compartilhamento e tecnologia, aumento das relações de comércio e o principal a segurança.

Sobre isso, o professor Danilo Porfírio de Castro Vieira, doutor em análise do Desenvolvimento do Terrorismo Contemporâneo pela Unesp, esses tratados têm como objetivo de garantir integração econômica, bem como linhas de transporte e circulação de pessoas.

Vieira afirma que essa iniciativa dos países cooperarem com Israel visa impedir que o Irã fortaleça um arco xiita na região, e que essa aliança pode trazer estabilidade, porém deve-se considerar que a Rússia pode ser um empecilho.

“A perspectiva para o futuro é a importância de se criar um cinturão com cada vez mais países, que dê mais segurança no mar e no ar, diminuir a ameaça do Irã, reduzir cada vez mais o apoio a organizações terroristas, como Hamas e Hezbollah”, disse Zehavi.

Segundo o R7, a tenente-coronel afirmou que esse projeto já está em andamento para bloquear a influência do Irã em outras áreas, como Líbano, Síria e Iraque.

“Há um grande trabalho a ser feito e isso já começou”, afirmou ela.

 

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