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Israel observa Dia em Memória ao Holocausto com antissemitismo crescente

Bennett afirma que ninguém pode vencer a nação unida de Israel.

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Israel faz parada para lembrar Holocausto
Israel faz parada para lembrar Holocausto (Foto: Ariel Schalit/AP)

Nesta quinta-feira (28), milhões de israelenses pararam por dois minutos para homenagear as vítimas do genocídio nazista no Dia da Lembrança do Holocausto. As pessoas pararam seu trabalho diário, os motoristas ficaram ao lado de seus carros estacionados na estrada como forma relembrar as vidas das vítimas.

Além disso, na quarta-feira à noite, o primeiro-ministro Naftali Bennett afirmou que nenhum evento na história pode ser comparado à crueldade do Holocausto, descrevendo o mesmo como um evento sem precedentes na história humana.

“Eu digo isso porque com o passar dos anos, há cada vez mais discursos no mundo que comparam outros eventos difíceis com o Holocausto. Mas não. Mesmo as guerras mais difíceis de hoje não são o Holocausto e não são comparáveis ao Holocausto”, disse Bennett.

O primeiro-ministro ainda explicou que, apesar de a história estar cheia de guerras, assassinatos e genocídios, eles geralmente serviam para alcançar um objetivo militar, político, econômico ou religioso. No entanto, o Holocausto foi projetado com o único objetivo de exterminar judeus por simplesmente serem judeus.

“Nunca, em qualquer lugar ou durante qualquer momento, uma pessoa agiu para destruir outra de forma tão planejada, sistemática e indiferente, de um lugar de ideologia absoluta e não fora do utilitarismo. Os nazistas não mataram judeus para tomar seus empregos ou casas. Os nazistas tentaram caçar todos os judeus e exterminar cada um deles”, disse.

Segundo Bennett, o antissemitismo, que existe há milhares de anos, ainda está vivo hoje. Um novo relatório da Universidade de Tel Aviv mostrou um aumento acentuado no número de incidentes antissemitas de 2020 a 2021 nas maiores populações judaicas fora de Israel.

Segundo CBN News, pesquisadores dizem que o aumento foi alimentado pela pandemia Covid-19 e pela guerra de 11 dias de Israel com o Hamas em maio passado. O primeiro-ministro instou os israelenses a se unirem como uma nação para que possam enfrentar os desafios do antissemitismo hoje.

“Hoje, graças a Deus, no Estado de Israel, temos um exército, um governo, um Knesset e uma nação, o povo de Israel. Quando estamos unidos, nenhum inimigo externo pode nos vencer”, disse Bennett.

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