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Israel condena ministro da Rússia por comentário antissemita

Ministro russo Sergey Lavrov afirma que maiores antissemitas são judeus.

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Sergey Lavrov (Foto: Reprodução/YouTube)

Na segunda-feira, Israel condenou o ministro russo das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, por sugerir que os maiores antissemitas são judeus e que o próprio Hitler era judeu. Yair Lapid descreveu os comentários de Lavrov como “imperdoáveis e ultrajantes” e um “terrível erro histórico”.

“Os judeus não se mataram no Holocausto. O nível mais baixo de racismo contra os judeus é acusar os próprios judeus de antissemitismo”, disse Lapid em um comunicado.

Segundo a CBN News, o ministro das Relações Exteriores de Israel ainda convocou o embaixador da Rússia em Israel para uma “conversa dura, sem receber uma resposta imediata da embaixada russa.

O acontecimento se deu no domingo à noite quando durante uma entrevista  Lavrov foi convidado a defender a alegação da Rússia de que ela precisa “desnazificar” a Ucrânia quando o presidente do país, Volodymyr Zelensky, é judeu.

“Quando eles dizem: ‘Que tipo de nazificação é essa se somos judeus’, bem, acho que Hitler também tinha origem judaica, então não significa nada. Há muito tempo ouvimos os sábios judeus dizerem que os maiores antissemitas são os próprios judeus”, disse Lavrov.

O presidente do Yad Vashem, memorial do Holocausto de Israel em Jerusalém, denunciou as observações de Lavrov, chamando-as de “um insulto e um duro golpe nas vítimas do verdadeiro nazismo”.

Anteriormente, Vashem já havia criticado a alegação da Rússia de que a Ucrânia precisa ser “desnazizada” alegando que isso não é “baseada em fatos” e é uma banalização do Holocausto.

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