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Israel adverte que agirá se sanções contra o Irã forem retiradas
Primeiro-Ministro israelense pede medidas concretas de potências mundiais para deter Irã.
Na terça-feira, o ministro das Relações Exteriores de Israel Yair Lapid se reuniu com o presidente francês Emanuel Macron em Paris e alertou os líderes europeus sobre o Irã, afirmando que o país não está sendo honesto sobre o retorno à mesa de negociações.
Segundo Lapid, o Irã está apenas retardando a decisão enquanto continua sua jornada para obter uma arma nuclear, o tempo todo buscando a simpatia mundial para pressionar os Estados Unidos a retirar sanções econômicas incapacitantes.
“As sanções não devem ser retiradas do Irã. As sanções devem ser reforçadas. Uma ameaça militar real deve ser apresentada ao Irã porque essa é a única maneira de parar sua corrida para se tornar uma potência nuclear”, disse Lapid a Macron.
As negociações entre potências mundiais e o Irã sobre o retorno ao acordo nuclear fracassado de 2015 foram retomadas em Viena na segunda-feira. Na quinta-feira, o primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, falou por telefone com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e pediu que os EUA interrompessem imediatamente as negociações com o Irã.
De acordo com God TV, Bennett alegou que o Irã estava usando chantagem nuclear, e pediu às potências mundiais que tomassem medidas concretas para deter as ambições nucleares do Irã.
O Irã reagiu às alegações e, através do twitter, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Saeed Khatibzadeh, escreveu uma resposta a fala de Bennett.
“O regime israelense cuja existência depende da tensão está novamente alardeando mentiras para envenenar as negociações de Viena. Todas as partes na sala agora enfrentam um teste de sua independência e vontade política para realizar o trabalho, independentemente das notícias falsas projetadas para destruir as perspectivas de sucesso”, escreveu Khatibzadeh.
Enquanto Israel diz que está disposto a tomar a rota militar, concentrando a maioria de seus esforços diplomáticos nos EUA, a fim de fazê-los não levantar as sanções impostas ao Irã, a França, Grã-Bretanha e Alemanha parecem simpatizar com os avisos do país.
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