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Irã se recusa a libertar cristãos, apesar de crise de coronavírus
A república islâmica prometeu libertar 83 mil presos por causa de insalubridade de prisões e maiores chances de contágio
O Covid-19 (coronavírus) chegou ao Irã e tem feito muitas vítimas fatais, colocando a nação como a terceira com maior número de infectados. Uma das maneiras que a república islâmica encontrou para diminuir o contágio dentro das prisões foi a libertação de 83 mil pessoas. Pelo menos sete cristãos estavam entre os libertos. Porém, muitos cristãos que precisam cumprir longas penas ainda estão encarcerados em condições insalubres na penitenciária de Evin, Teerã.
De acordo com o site britânico Article 18, Yousef Nadarkhani, Mohammad Reza Omidi e Zaman Fadaei serão julgados novamente em outubro. Porém, os pedidos de libertação sob fiança não foram aceitos. Outro cristão que passou por novo julgamento em fevereiro, Nasser Navard Gol Tapeh, continua na cadeia, mesmo com vários problemas de saúde.
As prisões chinesas foram locais de forte disseminação do coronavírus; o fato fez com que o Relator Especial das Nações Unidas para os Direitos Humanos no Irã, Javaid Rehman, pedisse que os “prisioneiros de consciência” fossem libertados para reduzir a propagação do vírus. O termo é usado quando a pessoa está presa por causa das crenças políticas, religiosas ou outras causas conscientemente defendidas. O colaborador da Portas Abertas na região destacou a importância de as libertações serem feitas antes do festival de Noruz, o Ano Novo persa, em 21 de março.
A libertação de Fatemeh (Mary) Mohammadi após pagamento de uma fiança equivalente a 2.500 dólares virou notícia.
Outro cristão solto três semanas antes do previsto foi Ramiel Bet-Tamraz, filho dos líderes cristãos Victor e Shamiran. Fatemeh Bakhteri, Rokhsareh Ghanbari e Amin Khaki também receberam licenças temporárias.
Há pelo menos mais seis cristãos presos no Irã neste período de luta contra o Covid-19: Mohammad Ali Mossayezbazeh, Abdolreza Haghnejad, Shahrooz Eslamdoust, Babak Hosseinzadeh, Mehdi Khatibi e Behhn, que perderam os recursos contra as sentenças de cinco anos.
De acordo com a Lista Mundial da Perseguição 2020, o país é o 9º mais perigoso para os cristãos. E as principais causas de hostilidade contra os seguidores de Jesus são paranoia ditatorial, opressão islâmica, corrupção e crime organizado.
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