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Inglaterra: o fim de um país “cristão”?

País que já foi berço de grandes movimentos de fé hoje parece testemunhar o fim da fé

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Uma pesquisa recente realizada pelo YouGov-Cambridge (colaboração entre pesquisadores YouGov e o Departamento de Política e Estudos Internacionais da Universidade de Cambridge) tem algumas estatísticas reveladoras sobre a religião no país.

Foram entrevistados 64.303 britânicos com mais de 18 anos de idade.

78% (82% das pessoas com mais de 55 anos) concordaram e 12% discordaram que a religião deve ser um assunto particular e não deve ser ligada à política.

Em resposta à pergunta “Qual é a sua religião?” 40% dos adultos disse “nenhuma religião”, 55% eram cristãos e 5% de outras religiões – entre os entrevistados entre 18 e 34, apenas 38% se dizem cristão enquanto 53% diz não ter religião 79% concordaram e 11% discordaram que a religião é uma causa da miséria e das guerras no mundo de hoje 72% concordaram e 15% discordaram que a religião é usada como uma desculpa para a intolerância  35% concordaram e 45% discordaram que a religião colabora para o bem no mundo.

Além disso, entre as prioridades apontadas pelos pais para uma boa criação, hábitos de higiene ficou em primeiro lugar e religião/fé em último (vide gráfico).

Além disso, a partir deste ano, os documentos oficiais expedidos na Inglaterra não usarão mais os termos tradicionais ‘pai’ e “mãe”. Eles serão substituídos pelos termos oficiais “Progenitor 1” e “Progenitor 2”. As autoridades decidiram fazer essa opção “politicamente correta” para evitar constrangimento a casais do mesmo sexo.

Para os cristãos, essa decisão é mais um passo para a destruição da ideia de famílias tradicionais.
Essa parece ser uma tendência em outros países da Europa, mas só foi adotado até agora pelos ingleses.

No ano passado, o Parlamento Europeu publicou o folheto, que recomendava termos que pudesses claramente indicadas a identidade sexual.

Pavel Parfentyev, presidente da organização “Pelos Direitos da Família” explica: “Na verdade, esta é uma tendência internacional séria. Tudo começou nos anos 1970 e 1980, como um poderoso movimento para defender os direitos das minorias sexuais. Havia organizações que tentam defender os direitos dos pedófilos, alegando que eles também possuem suas próprias preferências sexuais.

As organizações publicamente disseram que seu objetivo era destruir a família. Depois, sob a pressão da opinião pública, muitos ativistas decidiram recuar e mudaram a direção, alegando a proteção dos direitos humanos. Esta é a forma como eles abordam os direitos das crianças hoje. Eles pensam que as crianças devem ser protegidas contra o despotismo dos seus. Mesmo usando diferentes argumentos, ainda tentam destruir a família tradicional”.

Com informações EUTimes e Daily Atheist

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