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Igreja Universal do Reino de Deus: nem cristã, nem protestante, nem evangélica, nem pentecostal

A correta caracterização da IURD como seita paraprotestante que absorve e reelabora crenças e práticas do gradiente espírita-umbandista, e suas semelhanças genéticas com a Umbanda e a Cultura Racional

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Bispo Edir Macedo ministrando na réplica do Templo de Salomão. (Demétrio Koch / Fotos Públicas)

Nem cristã, nem protestante, nem evangélica, nem pentecostal

Fachada da réplica do Templo de Salomão na inauguração (Demétrio Koch / Fotos Públicas)

Muito já se debateu sobre a Igreja Universal do Reino de Deus, geralmente classificada como “igreja neopentecostal” ou igreja da “Terceira Onda do Pentecostalismo”.

Na imprensa, na academia, no meio evangélico e entre as pessoas em geral, a IURD é mesmo considerada como “neopentecostal”, classificação posta em dúvida, como discutido a seguir, havendo elementos suficientes a demonstrar que não se trata de igreja pentecostal, tampouco cristã, protestante ou evangélica.

Igreja “menos pura”, “igreja desfigurada” ou seita?

Desde 2010, por força de decisão do seu Supremo Concílio, reunido na XXXVII Assembleia Geral, a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) [18] declara a Igreja Universal do Reino de Deus como seita, assim como a Igreja Mundial do Poder de Deus – IMPD, comandada pelo autodenominado “apóstolo” Valdemiro Santiago, dissidente da Universal.

Confira-se o teor da resolução:

“RESOLUÇÃO XIX – Quanto ao documento 244: O SC/IPB-2010 RESOLVE: 1) com base no Relatório da Comissão Especial (CE-2007), determinada pela Resolução SC/IPB-2006-006, enquadrar a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) como seita; 2) com base na resolução do SC/IPB-2006-006, que reafirma a posição do SC/IPB-1998-117 e no relatório especial CE-2007, determinar que os membros oriundos da IURD deverão ser aceitos mediante batismo e profissão de fé”[19].

Em 1998, a IPB recebeu de sua Comissão Permanente de Doutrina um relatório em que a Igreja Universal, apesar de entendida, àquela altura, como cristã, protestante, evangélica e “neopentecostal”, em razão do compartilhamento de doutrinas daqueles segmentos, veio a ser classificada como “igreja menos pura” e “igreja que se tem descaracterizado”[20] (“igreja desfigurada).[21]

Tal classificação baseou-se na distinção que a Confissão de Fé de Westminster opera entre “igrejas mais puras” e “igrejas menos puras” e se deveu à sua hermenêutica deficiente, porque sumamente fulcrada na experiência individual e numa leitura não proposicional da Bíblia[22].

Por determinação do Supremo Concílio no ano de 2006, o mencionado relatório foi atualizado, e em 2010 teve lugar a deliberação que resultou em declarar a Universal como seita (e não como “igreja menos pura” ou “descaracterizada”).

Embora a deliberação do Supremo Concílio tenha dissentido da recomendação do relatório, é válido percorrer os fundamentos deste porque foi com base nele que a decisão veio a ser tomada.

Os motivos consignados no referido documento foram os que seguem:

  • Uma cosmovisão, sobre o mundo espiritual, de corte pagão e dualista;
  • A doutrina de que crentes podem ficar endemoninhados, porque ser cristão seria estado, e não condição;
  • A crença em maldições hereditárias;
  • A doutrina de que a Ceia do SENHOR produz saúde física por meio do corpo de Cristo, e saúde espiritual mediante o Seu sangue;
  • A doutrina de que o batismo nas águas confere salvação, libertação de pecados;
  • Entendimento equivocado de dízimos e ofertas, dando-lhes caráter de “troca com Deus”, bem como um valor exagerado ao dinheiro;
  • Uso de objetos ungidos, com recurso a “elementos mágicos dos cultos e das superstições populares do Brasil”, conforme documento da Associação Evangélica Brasileira, que cita expressamente sal grosso, rosa ungida, água fluidificada, fitas e pulseiras, ramo de arruda e outros petrechos;
  • Expulsão de demônios como principal ministério [23]. 

Como se verá adiante, a Igreja Universal deve realmente ser entendida como seita.

Por que a Igreja Universal não é pentecostal

Para um pentecostal histórico, deve ser ruim a consideração da IURD como “igreja neopentecostal”, pois se trata de movimentos amplamente distintos.

Uma das formas de classificar o Pentecostalismo brasileiro[24] é a seguinte:

  • Primeira Onda[25] do Pentecostalismo, Pentecostalismo Histórico ou Pentecostalismo Clássico (Congregação Cristã no Brasil, Assembleia de Deus): decorrência direta do Movimento Pentecostal (Estados Unidos, 1906), com ênfase no batismo no Espírito Santo evidenciado por línguas (1910);
  • Segunda Onda do Pentecostalismo ou Deuteropentecostalismo (Igreja do Evangelho Quadrangular, O Brasil Para Cristo, Igreja Pentecostal Deus É Amor, Igreja Casa da Bênção, Igreja Nova Vida, entre outras): tendência com ênfase na cura divina e em inovações evangelísticas (a partir da década de 1950);
  • Terceira Onda do Pentecostalismo ou “Neopentecostalismo” (Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Internacional da Graça de Deus, Igreja Apostólica Renascer em Cristo, Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, Comunidade da Graça, Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, Igreja Mundial do Poder de Deus, Igreja Plenitude do Trono de Deus, entre outras): um conjunto diversificado de instituições com uma série de doutrinas, práticas e características heterodoxas, como Teologia da Prosperidade, ensinos do Movimento de Batalha Espiritual (quebra de maldições, mapeamento espiritual, espíritos territoriais etc.), restauração do ministério apostólico, fetichismo, traços judaizantes, pragmatismo, marketing agressivo, busca por espaços políticos e midiáticos, grande subjetivismo na interpretação das Escrituras, personalismo da liderança e hierarquia fortemente centralizada (a partir da década de 1970).

Paralelamente à Segunda Onda se pode citar o movimento de renovação em igrejas históricas, como a Batista, a Presbiteriana e a Metodista, dando origem a diferentes denominações com costumes carismáticos (Igreja Batista Nacional, Igreja Presbiteriana Renovada, Igreja Cristã Maranata).

Geralmente, as igrejas da Terceira Onda é que são tidas por “neopentecostais”, mas a terminologia não é precisa, pois a Casa da Bênção, por exemplo, conquanto da Segunda Onda, manifesta sinais de “neopentecostalismo”, como a restauração do ministério apostólico.

Feito este registro, deve-se ter em mente que o próprio Edir Macedo não parece muito preocupado em se definir pentecostal, e já escreveu: “temos de sair da mera pregação pentecostal, que está na moda, para a pregação plena”[26].

Diferentemente das igrejas pentecostais históricas ou da Primeira Onda (década de 1910), que enfatizam o batismo no Espírito Santo evidenciado pela glossolália (experiência de falar em línguas), e das igrejas pentecostais da Segunda Onda (a partir da década de 1950), que destacam a cura divina, as igrejas “neopentecostais” são caracterizadas por uma série de doutrinas e práticas heterodoxas, e a IURD, em especial, ultrapassa limites importantes.

Entre essas doutrinas e práticas heterodoxas (das igrejas “neopentecostais”) encontram-se ensinos da Teologia da Prosperidade (Confissão Positiva, Palavra da Fé ou Movimento da Fé); ensinos, táticas, estratégias e métodos do “Movimento de Batalha Espiritual”, a exemplo de quebra de maldições; grande subjetivismo na interpretação bíblica; marketing agressivo; ambição por espaços políticos e midiáticos; pragmatismo; personalismo da liderança; elementos judaizantes. Nem sempre as igrejas dessa categoria absorverão todas as características mencionadas, mas a descrição contribui para fornecer um gradiente.

Com acerto, há quem considere equivocado o uso do prefixo “neo”, porque sugeriria uma renovação do Pentecostalismo, algo que realmente essa categoria não promove. O bispo anglicano ROBINSON CAVALCANTI afirma que “equiparar ambos os fenômenos não faz justiça à Igreja Universal e ofende a Assembleia de Deus”[27].

Citando a dissertação de mestrado de WASHINGTON FRANCO, CAVALCANTI apontou a alternativa “pseudopentecostalismo”, além da proposta “isopentecostalismo”, de sociólogos argentinos, ou “pós-pentecostalismo”, que atribui a “um estudioso”[28].

Outra opção seria “hiperpentecostalismo”, para denotar uma “extrapolação do pentecostalismo anterior”, conforme sugestão do teólogo reformado FRANKLIN FERREIRA [29].

É imenso o distanciamento entre a IURD e o Pentecostalismo. No curso deste trabalho, espera-se tornar isto mais explícito.

Por que a Igreja Universal não é protestante

De acordo com ROBINSON CAVALCANTI, as igrejas ditas “neopentecostais”, na realidade, não seriam nem cristãs, nem protestantes, nem evangélicas, nem pentecostais.[30] E, aludindo à classificação sociológica das Testemunhas de Jeová, dos Mórmons e da Ciência Cristã como “seitas para-cristãs”[31], propõe a definição das  igrejas “neopentecostais” como “seitas para-protestantes”.

Fundamentalmente, o “Neopentecostalismo” é fruto de um afastamento entre certos segmentos cristãos e a herança da Reforma Protestante, consubstanciada nos Cinco Solas, a saber, Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fide, Solus Christus, Soli Deo Gloria.

No caso específico da IURD, objeto deste artigo, há elementos suficientes para afirmar que tal instituição nega, na prática, o senhorio e centralidade de Cristo, a autoridade e suficiência das Escrituras, bem como a coesão da mensagem salvífica pela graça, mediante a fé.

O estudo da história da Igreja corrobora o caráter não protestante da Universal porque faz recordar posturas da Igreja Católica Apostólica Romana que hoje se veem evidenciadas na prática daquela agremiação, como a materialização da fé, por meio de relíquias e outros objetos; o comércio religioso; a excessiva centralização do poder eclesiástico, com função normativa no campo doutrinário; e o total descompromisso com as Escrituras.

Não por acaso, PAUL FRESTON considera a Universal “a mais católica das igrejas evangélicas”; R. VALLE e I. SARTI a enxergam como “uma reedição urbana do catolicismo popular tradicional”; para P. SANCHIS, nas palavras de ARI PEDRO ORO, seria ela “um fenômeno que, além de desafiar uma tradição cultural (a da cultura católico-brasileira), sabe reencontrar algumas das suas linhas mestras”[32].

O próprio Edir Macedo insurgiu-se contra a “Teologia Protestante”, o que permitiu à Comissão de Doutrina da IPB entender que possivelmente, na concepção dele, a Universal não fosse mesmo protestante.[33] É como se nem ele tivesse tal pretensão.

Não há, enfim, conexão credal entre os protestantes e a Universal, o que a torna uma instituição não protestante.

Por que a Igreja Universal não é evangélica

No plano da pregação, inicialmente a Universal adotou o discurso de que não era uma igreja evangélica, mas uma obra espiritual à parte, especial, a ponto de seus pregadores em rádio e TV buscarem a atenção do ouvinte “que é católico, evangélico, espírita, livre-pensador”.

ROBINSON CAVALCANTI é certeiro:

“Podemos afirmar, ainda, um segundo equívoco dos analistas: considerar a IURD e suas congêneres como ‘evangélicas’. Elas próprias, por muito tempo, relutaram em se ver como tal, pretendendo ser tidas como um fenômeno religioso distinto, e terminaram por aceitar a classificação ‘evangélica’ por uma estratégia política de hegemonizar um segmento religioso mais amplo no cenário do Estado e da sociedade civil. O evangelicalismo é marcado pela credalidade histórica e pela ênfase doutrinária reformada na doutrina da expiação dos pecados na cruz e na necessidade de conversão, ou novo nascimento”[34].

De fato, a identificação da IURD como igreja evangélica veio a se conveniente, em termos políticos, quando a instituição precisou do apoio da comunidade evangélica diante dos problemas havidos com as Organizações Globo e com a Justiça.

Popularmente, diz-se que são evangélicos, no Brasil, todos os cristãos não católicos, sem distinção, o que inclui uma quantidade enorme e diversificada de tendências protestantes.

A designação de “evangélico” (do inglês evangelical) pode se referir mais tecnicamente ao Evangelicalismo, movimento antigo (desde o Séc. XVII), internacional e não denominacional baseado nos elementos essenciais da Fé Cristã, destacando a necessidade de salvação pela graça mediante a fé em Jesus Cristo, piedade pessoal e crítica ao ritualismo.

O Evangelicalismo Americano (Neo-Evangelicalismo), surgido em meados dos anos 1940, é uma tentativa de interagir com acadêmicos e com a sociedade em geral de modo persuasivo e racional.

Dito isso, é preciso deixar patente que o emprego de linguagem evangélica e de certas doutrinas evangélicas não torna a Igreja Universal uma igreja evangélica.

Com efeito, assim se expressa o relatório da Comissão Permanente de Doutrina da IPB sobre a IURD: “seitas não evangélicas costumam usar de terminologia cristã em seus ensinos, e afirmar doutrinas em comum com os evangélicos”[35].

De modo sucinto, tem-se que a Igreja Universal não pode ser considerada um segmento autenticamente evangélico porque não se fundamenta na mensagem de Cristo para a salvação do pecador, não tem (verdadeiramente) a Bíblia como regra de fé e prática e não possui um conceito genuíno de conversão, que substituiu pelo conceito de “libertação”. 

Por que a Igreja Universal não é cristã

Considerando que a Universal não seria pentecostal, evangélica nem protestante, resulta que não seria tampouco uma igreja cristã, o que a conduz ao campo religioso das seitas e heresias.

Em termos apologéticos,[36] uma seita pode ser caracterizada, grosso modo, como um grupamento religioso dissidente, erigido em torno de um líder personalista e carismático, com princípios, métodos, linguagem e ênfase específicos, além de um projeto dotado de exclusividade e messianismo.

Para o teólogo pentecostal EZEQUIAS SOARES, “as seitas discordam do ensino básico e comum defendido nos ramos principais [das religiões]”[37], e “rejeitam a autoridade e inspiração das Escrituras”[38].

Segundo JOSÉ APOLÔNIO DA SILVA, “o termo ‘seita’ indica uma facção dentro de uma religião organizada e, nesse sentido, é sinônimo de heresia”. E mais: “Uma seita herética, do ponto de vista cristão, é constituída de indivíduos ou de grupos que se afastam dos ensinos da Palavra de Deus para adotarem ou divulgarem suas próprias ideias ou ideias de outrem”[39].

O discurso exclusivista da Igreja Universal é bem conhecido, como a propaganda de que ela “mudou a vida” dos fiéis, e de que a igreja consistiria, per se, numa obra de Deus. Para fins de contraste, tome-se o exemplo da Assembleia de Deus, denominação pentecostal histórica cujos pioneiros tinham consciência de ser ela uma igreja inserida no amplo Movimento Pentecostal, e não um movimento apartado.

O já mencionado relatório da Comissão de Doutrina sobre a IURD, aprovado em 1998 pelo Supremo Concílio da IPB, afirma que “a falta do (…) verdadeiro conhecimento [da teologia] produz homens arrogantes que pretendem possuir a ‘verdade’ que permanecera oculta através dos séculos — um sinal característico de seita”[40].

Quando da emissão daquele importante documento, a IPB entendeu que a causa dos erros doutrinários da IURD seria uma hermenêutica deficiente, haja vista a manipulação das Escrituras para repetição ou reencenação de episódios bíblicos com um propósito de legitimação das práticas da igreja.[41] Anos mais tarde, pode ter se tornado evidente à IPB que a deficiência hermenêutica da Universal, longe de ser causa, é consequência de uma atitude deliberadamente sectária.

Tendo em mira a prática de emprestar novos significados a passagens bíblicas no panorama da experiência religiosa, há se de recordar que uma das propostas do Liberalismo Teológico é que os relatos históricos da Bíblia seriam apenas o registro de experiências religiosas dos hebreus ou da Igreja, dando ensejo à noção de que o que importa é a fé e o sentimento religioso que o texto inspira.

Realmente, o “Neopentecostalismo”, em seu estado puro, aproxima-se da agenda teológica liberal por manipular as Escrituras a seu bel talante, sem compromisso com a verdade objetiva, desviando o foco para experiências pessoais e usando a linguagem, as histórias e os conceitos bíblicos como pretexto, material e ferramenta em favor de um projeto religioso e existencial alienado de Deus. É como se a proposta liberal de experiência religiosa houvesse sido aplicada à realidade pelos pregadores “neopentecostais”.

Esse aspecto já foi pontuado pelo teólogo presbiteriano AUGUSTUS NICODEMUS LOPES, ao asseverar que “existe uma certa relação entre o neopentecostalismo e o liberalismo teológico, perceptível a olho nu, como a primazia da religiosidade, o consequente relegar das Escrituras a plano secundário e o interesse pelo aqui e pelo agora em detrimento da escatologia”[42].

Como o Liberalismo Teológico erigiu um deus diferente do Deus que Se revelou nas escrituras, o acolhimento, ainda que inconsciente, da proposta liberal pelos próceres da IURD contribui para seu distanciamento em relação à Igreja de Cristo.

Relativismo, subjetivismo, pluralismo e hedonismo, valores da pós-modernidade, concorrem para explicar, ao menos em parte, o problema da Igreja Universal, que talvez não existisse caso a experiência não fosse vista como vetor fundamental de aplicação bíblica.

Mas não é só: elementos da cultura pós-moderna, traços da personalidade de Edir Macedo e um tipo avançado de sincretismo religioso fizeram da Igreja Universal uma seita que imita a pregação, a teologia e a liturgia cristã, a começar pelo uso das expressões “Igreja” e “Reino de Deus”, mas que se afasta do Cristianismo em sua essência.

Especialmente sobre esse tipo avançado de sincretismo, aqui chamado de “antropologia da fé”, tratar-se-á mais adiante, sendo este o aspecto principal que ora se pretende destacar.

Cuida-se, em verdade, de uma seita que emula características de igreja cristã, como outras que já reconhemos nessa situação, a exemplo das Testemunhas de Jeová e da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons).

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Ministro do Evangelho (ofício de evangelista), da Assembleia de Deus em Salvador/BA. Co-pastor da sede da Assembleia de Deus em Salvador. Foi membro do Conselho de Educação e Cultura da Convenção Fraternal dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus no Estado da Bahia, antes de se filiar à CEADEB (Convenção Estadual das Assembleias de Deus na Bahia). Bacharel em Direito.

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