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Igreja processa cidade por impedir ajuda para pessoas necessitadas

Igreja tem serviços de ajuda a comunidade limitados por administração pública.

6 meses atrás

6 de fevereiro de 2022

Por

Redação

Alimentos (Foto: Reprodução/Unsplash)

Uma igreja de Oregon, nos Estados Unidos, entrou com uma ação judicial contra a cidade de Brookings depois que uma decreto local ordenou um limite de quantas vezes a instituição religiosa poderia servir refeições gratuitas aos sem-teto e necessitados na área.

Em 28 de janeiro, a igreja Episcopal St. Timothy’s e a Diocese Episcopal do Oregon entraram com uma ação federal contra Brookings, alegando que a cidade violou o direito constitucional de liberdade religiosa da igreja ao proibi-los de servir a comunidade.

De acordo com Christianity Daily, a igreja tem servido sua comunidade local por mais de 75 anos, providenciando serviços a indivíduos doentes, sem-teto ou necessitados, se tornando um refúgio ao providenciar refeições para estas pessoas.

St. Timothy’s foi apenas uma das várias igrejas e organizações sem fins lucrativos em Brookings que servem refeições aos necessitados. Mas quando a pandemia da Covid-19 forçou outras igrejas a suspender seus serviços, a igreja decidiu servir refeições seis dias por semana, atendendo até 70 pessoas todos os dias na hora do almoço.

Para tratar uma petição feita por alguns membros da comunidade que não concordavam com os serviços fornecidos pela igreja, o Conselho da Cidade de Brookings emitiu um decreto que exigia que igrejas obtenham uma permissão de “serviço de refeição benevolente” para fornecer serviços de refeição, limitando os mesmos a apenas duas vezes por semana.

Ron Hedenskog, o prefeito de Brookings, argumentou que a cidade estava apenas atendendo necessidades para servir um duplo propósito e que ninguém no conselho fez um ataque à igreja.

“Não estamos buscando danos monetários. Só queremos poder viver o ensino de nossa fé sem ter algum tipo de permissão. Esta é a maneira como expressamos nossa religião, alimentando as pessoas”, explicou o reverendo Bernie Lindley.

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